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Sarney defende sigilo eterno de documentos

Ministra de Dilma, Ideli Salvatti, falou que vai atender ao desejo do presidente do Senado e do ex-presidente Fernando Collor

A presidente Dilma Rousseff concorda o pedido de manutenção do presidente do Senado e ex-presidente José Sarney (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 16h37.

Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu hoje a manutenção do sigilo eterno sobre documentos considerados ultrassecretos. A nova ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou que o governo vai defender o sigilo eterno para atender ao desejo de ex-presidentes, como Sarney e Fernando Collor (PTB-AL), hoje senadores e integrantes da base aliada.

Na visão de Sarney, a abertura de documentos históricos pode "abrir feridas" do passado. "Os documentos históricos que fazem parte da nossa história diplomática, do Brasil, e que tenham articulações, como o Rio Branco teve que fazer muitas vezes, não podemos revelar esses documentos, senão vamos abrir feridas". Ele afirmou que é preciso manter o segredo para "preservar" o Brasil.

"Eu tenho muita preocupação que hoje nós tenhamos a oportunidade de abrir questões históricas que devem ser encerradas para frente no interesse nacional. Nós devemos olhar o Brasil. Ultimamente, todos nós nos acostumamos a bater um pouco no nosso País. Vamos amar o nosso país e preservar o que ele tem", disse.

Sarney nega, porém, que sua defesa do sigilo eterno tenha como objetivo ocultar ações suas quando presidiu o País. Ele afirmou que é preciso divulgar tudo que for relativo ao "passado recente". "Sou um homem que nada tenho a esconder".

Segundo a ministra de Relações Institucionais, o governo vai apoiar alterações no texto que tramita no Senado sobre a lei de acesso a informações. A proposta aprovada na Câmara prevê um limite de 50 anos para a manutenção do sigilo de documentos ultrassecretos. Ideli afirma que a intenção do governo é retornar ao projeto original enviado ainda pelo presidente Lula, no qual não havia limite para a renovação do prazo de sigilo dos documentos.

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Na visão de Sarney, a abertura de documentos históricos pode "abrir feridas" do passado. "Os documentos históricos que fazem parte da nossa história diplomática, do Brasil, e que tenham articulações, como o Rio Branco teve que fazer muitas vezes, não podemos revelar esses documentos, senão vamos abrir feridas". Ele afirmou que é preciso manter o segredo para "preservar" o Brasil.

"Eu tenho muita preocupação que hoje nós tenhamos a oportunidade de abrir questões históricas que devem ser encerradas para frente no interesse nacional. Nós devemos olhar o Brasil. Ultimamente, todos nós nos acostumamos a bater um pouco no nosso País. Vamos amar o nosso país e preservar o que ele tem", disse.

Sarney nega, porém, que sua defesa do sigilo eterno tenha como objetivo ocultar ações suas quando presidiu o País. Ele afirmou que é preciso divulgar tudo que for relativo ao "passado recente". "Sou um homem que nada tenho a esconder".

Segundo a ministra de Relações Institucionais, o governo vai apoiar alterações no texto que tramita no Senado sobre a lei de acesso a informações. A proposta aprovada na Câmara prevê um limite de 50 anos para a manutenção do sigilo de documentos ultrassecretos. Ideli afirma que a intenção do governo é retornar ao projeto original enviado ainda pelo presidente Lula, no qual não havia limite para a renovação do prazo de sigilo dos documentos.

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