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Sarkozy e Hollande têm 13 dias de campanha até o segundo turno

Hollande está em vantagem por ter obtido 28,6% dos votos, contra 27,1% de Sarkozy, no primeiro turno

Para analistas norte-americanos, a candidata da extrema direita Marine Le Pen poderá decidir os resultados do segundo turno e Hollande se transformou no querido dos franceses (©AFP / Philippe Huguen)

Para analistas norte-americanos, a candidata da extrema direita Marine Le Pen poderá decidir os resultados do segundo turno e Hollande se transformou no querido dos franceses (©AFP / Philippe Huguen)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2012 às 08h17.

Brasília – O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o socialista François Hollande têm 13 dias para intensificar a campanha na disputa pelos votos dos indecisos e daqueles que apoiaram os candidatos de centro, da extrema direita e esquerda. O segundo turno das eleições no país ocorre dia 6. Até lá, Hollande está em vantagem por ter obtido 28,6% dos votos, contra 27,1% de Sarkozy.

O assunto é destaque hoje (23) na imprensa francesa e internacional. Ontem (22), no primeiro turno das eleições presidenciais francesas, Marine Le Pen, da extrema direita, registrou recorde, com 18% dos votos. A Frente de Esquerda, de Jean-Luc Mélenchon, conquistou 11% e o candidato de centro, François Bayrou, obteve 9% dos votos.

Para analistas norte-americanos, a candidata da extrema direita Marine Le Pen poderá decidir os resultados do segundo turno e Hollande se transformou no querido dos franceses. Os especialistas acreditam que Sarkozy só vencerá as eleições se houver um milagre.

Analistas britânicos, porém, são mais críticos em relação a Hollande, apontado por eles como monótomo e responsável por propostas econômicas irreais. Os alemães consideram que os votos obtidos pela extrema direita indicam a indignação dos franceses.

Os analistas belgas dão como certa a vitória de Hollande, mas advertem que é necessário moderar nas comemorações, pois as eleições ocorrerão apenas no dia 6 de maio. Para os europeus, o candidato da extrema esquerda, Jean-Luc Mélenchon, que conta com o apoio do Partido Comunista, deve se orgulhar dos 11% de votos conquistados.

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