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Sarkozy defende continuidade de usina nuclear

Presidente francês lembrou que a própria Autoridade da Segurança Nuclear já emitiu uma autorização para que um dos reatores siga funcionando nos próximos 10 anos

Nicolas Sarkozy: "Não vamos fechá-la" (David Ramos/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 18h41.

Paris - O presidente francês, Nicolas Sarkozy , garantiu nesta quinta-feira a continuidade da usina nuclear mais antiga da França, em serviço desde 1977, e disparou contra seu adversário das próximas presidenciais, o socialista François Hollande, que defende sua desativação para diminuir o uso de eletricidade de origem atômica no país.

'Não vamos fechá-la', ressaltou Sarkozy durante uma visita a usina central de Fessenheim, situada nas margens do Reno e próxima das fronteiras da Alemanha e Suíça.

Em uma rápida conversa com os operários do complexo, antes de pronunciar seu discurso sobre energia nuclear, o presidente criticou as propostas eleitorais de Hollande neste campo.

Apesar de não dizer o nome do candidato socialista, Sarkozy afirmou que o plano de pôr fim à produção em Fessenheim, medida também defendida por alguns ambientalistas, é 'uma loucura', acrescentando que seu adversário 'não está refletindo'.

'Para que fechar a Fessenheim, para fazer política?', indagou Sarkozy. Durante o discurso e com um tom mais formal, o presidente francês explicou que o complexo atômico, equipados com dois reatores de 900 megawatts, recebeu um investimento de 600 milhões de euros nos últimos cinco anos.

Sarkozy lembrou que a própria Autoridade da Segurança Nuclear (ASN) já emitiu uma autorização para que um dos reatores siga funcionando nos próximos 10 anos, sendo que, em breve, o segundo também deverá receber essa mesma autorização.


'Se houvesse alguma dúvida que questionasse a segurança da central (...) não pensaria duas vezes antes de pedir a EDF para fechar a Fessenheim', afirmou o presidente francês, que acrescentou que a 'França sempre deu prioridade absoluta à segurança'

Em relação à segurança da central, Sarkozy disse que a França dispõe de uma organização que 'é uma referência mundial' e que se sustenta de forma independente. Segundo o presidente francês, a ASN faz 700 inspeções anuais e outorga autorizações com validade de 10 anos no final dos exames.

Hollande afirmou que se chegar à Presidência vai manter o grosso das usinas nucleares, mas que sua intenção é diminuir o peso da produção atômica na eletricidade de 75% para 50% até 2025.

Para assegurar seu discurso, o candidato socialista se comprometeu em fechar a Fessenheim durante seu mandato e não construir nenhuma nova usina nos próximos cinco anos.

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'Não vamos fechá-la', ressaltou Sarkozy durante uma visita a usina central de Fessenheim, situada nas margens do Reno e próxima das fronteiras da Alemanha e Suíça.

Em uma rápida conversa com os operários do complexo, antes de pronunciar seu discurso sobre energia nuclear, o presidente criticou as propostas eleitorais de Hollande neste campo.

Apesar de não dizer o nome do candidato socialista, Sarkozy afirmou que o plano de pôr fim à produção em Fessenheim, medida também defendida por alguns ambientalistas, é 'uma loucura', acrescentando que seu adversário 'não está refletindo'.

'Para que fechar a Fessenheim, para fazer política?', indagou Sarkozy. Durante o discurso e com um tom mais formal, o presidente francês explicou que o complexo atômico, equipados com dois reatores de 900 megawatts, recebeu um investimento de 600 milhões de euros nos últimos cinco anos.

Sarkozy lembrou que a própria Autoridade da Segurança Nuclear (ASN) já emitiu uma autorização para que um dos reatores siga funcionando nos próximos 10 anos, sendo que, em breve, o segundo também deverá receber essa mesma autorização.


'Se houvesse alguma dúvida que questionasse a segurança da central (...) não pensaria duas vezes antes de pedir a EDF para fechar a Fessenheim', afirmou o presidente francês, que acrescentou que a 'França sempre deu prioridade absoluta à segurança'

Em relação à segurança da central, Sarkozy disse que a França dispõe de uma organização que 'é uma referência mundial' e que se sustenta de forma independente. Segundo o presidente francês, a ASN faz 700 inspeções anuais e outorga autorizações com validade de 10 anos no final dos exames.

Hollande afirmou que se chegar à Presidência vai manter o grosso das usinas nucleares, mas que sua intenção é diminuir o peso da produção atômica na eletricidade de 75% para 50% até 2025.

Para assegurar seu discurso, o candidato socialista se comprometeu em fechar a Fessenheim durante seu mandato e não construir nenhuma nova usina nos próximos cinco anos.

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