O advogado de defesa do militar, John Henry Browne: "somando tudo, foi uma combinação de estresse, álcool e problemas domésticos (...), ele perdeu o controle" (Stephen Brashear/Getty Images/AFP)
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2012 às 08h52.
Washington - O sargento americano acusado de matar 16 civis afegãos havia bebido e sofria de estresse de combate, revelou um funcionário americano ao jornal The New York Times nesta quinta-feira.
O militar também passava um momento difícil em seu casamento quando abandonou a base na província de Kandahar, no domingo passado, para matar os 16 civis, a maioria crianças, segundo o funcionário.
"Somando tudo, foi uma combinação de estresse, álcool e problemas domésticos (...), simplesmente ele perdeu o controle".
O sargento, que chegou ao Afeganistão após três missões no Iraque, estaria no momento detido no Kuwait e deve ser enviado aos Estados Unidos nesta sexta-feira, segundo o New York Times.
O massacre complicou ainda mais as difíceis relações diplomáticas entre Washington e Cabul.
Os Estados Unidos invadiram o Afeganistão no final de 2001, após os ataques do 11 de setembro.