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Santos rejeita sanções dos EUA para Venezuela e pede diálogo

Líder colombiano disse que a Cúpula das Américas será uma boa ocasião para que ocorra "um entendimento entre Estados Unidos e Venezuela"


	Nicolás Maduro e Juan Manuel Santos: líder colombiano disse que a Cúpula das Américas será uma boa ocasião para que ocorra "um entendimento entre Estados Unidos e Venezuela"
 (Presidência da Colômbia/Divulgação via Reuters)

Nicolás Maduro e Juan Manuel Santos: líder colombiano disse que a Cúpula das Américas será uma boa ocasião para que ocorra "um entendimento entre Estados Unidos e Venezuela" (Presidência da Colômbia/Divulgação via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2015 às 14h44.

Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, mostrou nesta segunda-feira sua rejeição às sanções que os Estados Unidos impuseram contra a Venezuela e apelou pela promoção do diálogo entre as diferentes forças políticas no país.

"Sempre disse que as sanções unilaterais com o tempo não resolve os problemas e por isso as rejeitamos", afirmou Santos em entrevista publicada hoje no jornal "El Tiempo".

O líder colombiano disse que a Cúpula das Américas, que será realizada entre os dias 10 e 11 deste mês no Panamá, será uma boa ocasião para que ocorra "um entendimento entre Estados Unidos e Venezuela".

O governo do presidente americano, Barack Obama, anunciou em 9 de março uma ampliação das sanções a funcionários venezuelanos, pela primeira vez identificados, que são considerados responsáveis por violações dos direitos humanos.

Além disso, os Estados Unidos declararam um estado de "emergência nacional" pelo "risco" que representa para o país a situação na Venezuela.

Em sua entrevista de hoje, Santos disse que acredita na promoção do diálogo entre as diferentes forças políticas da Venezuela "respeitando sua autonomia".

"Nossa chanceler (María Ángela Holguín) teve um papel muito ativo dentro da comissão de chanceleres da (União de Nações Sul-americanas) Unasul, em buscar uma aproximação entre o governo venezuelano e a oposição", explicou.

O presidente colombiano destacou que a resposta deve ser "um diálogo construtivo que leve a decisões que freiem a crescente deterioração da situação política, social e econômica".

Holguín disse em 25 de março que é "no marco da Unasul onde todos os países podem trabalhar juntos para ajudar a Venezuela a retomar a estabilidade e seu caminho democrático".

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