Mundo

Colômbia prorroga negociações com oposição sobre acordo de paz

Após o acordo ser rejeitado - por pequena margem - Santos iniciou negociações com a oposição, liderada principalmente pelo ex-presidente Álvaro Uribe

Acordo de paz: "Ordenei esta manhã que as negociações fossem prorrogadas por dois ou mais dias" (Reuters)

Acordo de paz: "Ordenei esta manhã que as negociações fossem prorrogadas por dois ou mais dias" (Reuters)

A

AFP

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 19h18.

Última atualização em 3 de novembro de 2016 às 19h24.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, decidiu prorrogar o diálogo com a oposição sobre o acordo de paz com as Farc rejeitado em referendo, que deveria terminar nesta quinta-feira.

"Ordenei esta manhã que as negociações fossem prorrogadas por dois ou mais dias", declarou o presidente em Belfast, onde realiza uma visita de Estado.

Santos se referia às reuniões com os representantes dos partidos que no referendo de 2 de outubro passado apoiaram o "Não" ao acordo firmado em setembro com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), principal guerrilha do país, após quase quatro anos de negociações em Cuba.

Após o acordo ser rejeitado - por pequena margem - Santos iniciou negociações com a oposição, liderada principalmente pelo ex-presidente Álvaro Uribe, visando um novo tratado.

Estava estipulado que nesta quinta-feira as partes se reuniriam para revisar um documento base, realizado a partir de 410 propostas, para levar o documento aos negociadores da Farc em Cuba.

Segundo a presidência, Santos receberá "entre a noite de sexta-feira e a manhã de sábado" um "relatório sobre os progressos para colocar em marcha - o mais cedo possível - os acordos de paz".

A oposição critica principalmente a "impunidade total" e a elegibilidade política que, segundo seu conceito, os acordos concedem a guerrilheiros envolvidos em crimes atrozes.

Acompanhe tudo sobre:ColômbiaFarcOposição política

Mais de Mundo

Crise política afeta economia da Coreia do Sul

Geórgia se prepara para a posse de um presidente com posições ultraconservadoras e antiocidentais

Ataques israelenses matam ao menos 48 pessoas na Faixa de Gaza nas últimas 24h

Yoon autorizou exército sul-coreano a atirar para impor a lei marcial, segundo MP