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Salman bin Abdul Aziz se torna o novo rei da Arábia Saudita

O até agora príncipe herdeiro, Salman bin Abdul Aziz, de 81 anos, se transformou no novo rei da Arábia Saudita depois da morte de seu irmão

Salman bin Abdul Aziz, novo rei da Arábia Saudita: Salman herdou hoje o trono e foi investido como rei (Lintao Zhang/Pool/Files/Reuters)

Salman bin Abdul Aziz, novo rei da Arábia Saudita: Salman herdou hoje o trono e foi investido como rei (Lintao Zhang/Pool/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 22h15.

Cairo - O até agora príncipe herdeiro, Salman bin Abdul Aziz, de 81 anos, se transformou na noite desta quinta-feira no novo rei da Arábia Saudita depois da morte de seu irmão Abdullah aos 90 anos, após sofrer com uma pneumonia que o manteve internado desde o início deste mês.

Salman herdou hoje o trono e foi investido como rei de acordo com o regulamento estabelecido na Arábia Saudita e com este passo, seu irmão mais novo, Moqren bin Abdul Aziz Al Saud, passou a ser o príncipe herdeiro, segundo um comunicado da Corte Real.

A "baia", cerimônia de juramento de fidelidade dos cidadãos ao novo rei e ao novo herdeiro, começará depois da última oração desta sexta-feira.

Irmão do rei Fahd, falecido em 2005, e meio-irmão de seu sucessor, o rei Abdullah, falecido hoje, Salman recebeu uma educação religiosa dada pelos mais qualificados ulemás do reino.

Nascido em Riad, Arábia Saudita, em 31 de dezembro de 1935, Salman se transformou em príncipe herdeiro do reino petroleiro em junho de 2012 e durante este tempo ocupou os cargos de vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa.

Também foi prefeito de Riad entre os anos 1954 e 1960 e mais tarde, já como governador de Riad, dirigiu diferentes comissões e organizações.

Comprometido com as causas humanitárias, desde 1956 dirigiu vários comitês de ajuda aos desabrigados de terremotos, inundações dentro do mundo árabe e islâmico.

Após a morte do herdeiro saudita, Naif bin Abdul Aziz, em 16 de junho de 2012, foi designado novo herdeiro ao trono e vice-primeiro-ministro, sem perder seu cargo como titular da Defesa.

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