Sair da UE prejudicaria renda dos britânicos, diz OCDE
"Seria com um imposto. O equivalente aproximadamente a perder um mês renda em quatro anos", declarou o secretário-geral da Organização
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2016 às 08h41.
Uma saída da Grã-Bretanha da União Europeia (UE) faria com que cada britânico perdesse o equivalente a um mês de renda em quatro anos, afirmou o secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos ( OCDE ), Angel Gurría.
"Seria com um imposto. O equivalente aproximadamente a perder um mês renda em quatro anos", declarou Gurría à BBC, a menos de dois meses do referendo de 23 de junho no qual os britânicos decidirão se permanecem ou abandonam a UE.
Gurría apresentará nesta quarta-feira um relatório da OCDE sobre as consequências de uma eventual saída do bloco europeu e, pelo que declarou na entrevista, deve recomendar a permanência dos britânicos.
"Por quê gastar tanto tempo, esforço e talento para buscar o modo de compensar uma decisão ruim quando não se deve tomar necessariamente este caminho ruim?", questionou Gurría aos que afirmam que existem alternativas à UE.
"Não há absolutamente nenhum motivo para pensar que conseguiriam um acordo comercial melhor do que o que vocês já têm, não há motivo para pensar que conseguiram acordos melhores de investimento, acordos melhores de imigração", completou.
Uma saída da Grã-Bretanha da União Europeia (UE) faria com que cada britânico perdesse o equivalente a um mês de renda em quatro anos, afirmou o secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos ( OCDE ), Angel Gurría.
"Seria com um imposto. O equivalente aproximadamente a perder um mês renda em quatro anos", declarou Gurría à BBC, a menos de dois meses do referendo de 23 de junho no qual os britânicos decidirão se permanecem ou abandonam a UE.
Gurría apresentará nesta quarta-feira um relatório da OCDE sobre as consequências de uma eventual saída do bloco europeu e, pelo que declarou na entrevista, deve recomendar a permanência dos britânicos.
"Por quê gastar tanto tempo, esforço e talento para buscar o modo de compensar uma decisão ruim quando não se deve tomar necessariamente este caminho ruim?", questionou Gurría aos que afirmam que existem alternativas à UE.
"Não há absolutamente nenhum motivo para pensar que conseguiriam um acordo comercial melhor do que o que vocês já têm, não há motivo para pensar que conseguiram acordos melhores de investimento, acordos melhores de imigração", completou.