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Saída de Negromonte é de 'foro próprio', diz Carvalho

Para o ministro, a presidente vai tomar as medidas cabíveis caso o pedido de demissão seja confirmado

O encontro entre a presidente Dilma e o ministro das Cidades para formalizar a saída dele do cargo será às 11 horas, segundo a assessoria do ministro (Renato Araujo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 10h07.

Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse hoje que a saída de Mário Negromonte do Ministério das Cidades é uma questão de "foro próprio dele" e que a presidente Dilma Rousseff vai tomar as medidas cabíveis, caso se confirme o pedido de demissão. "Vamos aguardar os acontecimentos hoje. Se, de fato, ele (Negromonte) entregar a carta, ela (Dilma) vai tomar as providências naturais", afirmou Carvalho à imprensa, na saída do programa "Bom Dia, Ministro", produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Carvalho garantiu que o PP não perderá espaço na composição governista.

Na avaliação de Gilberto Carvalho, uma troca de ministros não afeta a relação do Palácio do Planalto com o PP. "O PP não é um partido qualquer, não é um partido de apoio incidental ao governo. O PP tem sido um parceiro nosso. Nós temos pelo PP um grande respeito e é, portanto, muitíssimo provável que o PP continue integrando o ministério da presidenta Dilma. Se vai continuar no ministério das Cidades ou não, eu não posso adiantar. Insisto, essa é uma competência exclusiva da presidenta. Mas não está em discussão de maneira alguma a relação com o PP", afirmou.

Questionado sobre a atuação de Mário Negromonte à frente da Pasta, Carvalho respondeu que preferia "não fazer uma avaliação à ligeira sobre a questão do desempenho do ministro, até pelas circunstâncias que envolvem nesse momento o Ministério". Negromonte deve ser o sétimo ministro da presidente a deixar a Esplanada dos Ministérios após denúncias de irregularidades. O pepista é suspeito de dar aval para fraude que encareceu projeto de obra de Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014, conforme o jornal O Estado de S.Paulo revelou em novembro.

O encontro entre a presidente Dilma e o ministro das Cidades para formalizar a saída dele do cargo será às 11 horas, segundo a assessoria do ministro. O local, no entanto, não foi informado. Dilma, que chegou nesta madrugada a Brasília, por volta das 3 horas, da viagem que fez a Cuba e ao Haiti, descansa no Palácio da Alvorada. Por conta disso, a agenda da presidente ainda não foi definida.

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Na avaliação de Gilberto Carvalho, uma troca de ministros não afeta a relação do Palácio do Planalto com o PP. "O PP não é um partido qualquer, não é um partido de apoio incidental ao governo. O PP tem sido um parceiro nosso. Nós temos pelo PP um grande respeito e é, portanto, muitíssimo provável que o PP continue integrando o ministério da presidenta Dilma. Se vai continuar no ministério das Cidades ou não, eu não posso adiantar. Insisto, essa é uma competência exclusiva da presidenta. Mas não está em discussão de maneira alguma a relação com o PP", afirmou.

Questionado sobre a atuação de Mário Negromonte à frente da Pasta, Carvalho respondeu que preferia "não fazer uma avaliação à ligeira sobre a questão do desempenho do ministro, até pelas circunstâncias que envolvem nesse momento o Ministério". Negromonte deve ser o sétimo ministro da presidente a deixar a Esplanada dos Ministérios após denúncias de irregularidades. O pepista é suspeito de dar aval para fraude que encareceu projeto de obra de Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014, conforme o jornal O Estado de S.Paulo revelou em novembro.

O encontro entre a presidente Dilma e o ministro das Cidades para formalizar a saída dele do cargo será às 11 horas, segundo a assessoria do ministro. O local, no entanto, não foi informado. Dilma, que chegou nesta madrugada a Brasília, por volta das 3 horas, da viagem que fez a Cuba e ao Haiti, descansa no Palácio da Alvorada. Por conta disso, a agenda da presidente ainda não foi definida.

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