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Ryanair vai operar nos aeroportos escoceses apesar das restrições

A companhia aérea manterá os voos nos aeroportos do Reino Unido, cujo espaço aéreo permanece submetido a restrições pelas cinzas do vulcão islandês

A Rayanair questionou  os dados oficiais do Reino Unido dizendo que não há mais cinza vulcânica  (Getty Images)

A Rayanair questionou os dados oficiais do Reino Unido dizendo que não há mais cinza vulcânica (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2011 às 12h40.

Dublin - A companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair anunciou nesta terça-feira que vai operar voos com origem e destino nos aeroportos do Reino Unido, cujo espaço aéreo permanece submetido a restrições pelas cinzas do vulcão islandês Grimsvötn.

Em comunicado, a companhia informa que a partir das 9h (de Brasília) desta terça tem a intenção de operar com normalidade nos aeroportos escoceses de Glasgow Prestwick, Edinburgh e Aberdeen, os mais afetados pela erupção do Grimsvötn.

"Ryanair se opôs taxativamente a decisão de fechar o espaço aéreo escocês nesta manhã e acredita que não há fundamentos para os cancelamentos de voos. Ryanair reuniu-se nesta manhã com a Autoridade de Aviação da Irlanda (IAA) para levantar as restrições urgentemente", diz a nota.

Segundo a companhia aérea, um avião da empresa fez nesta terça um voo de "verificação" entre o aeroporto de Glasgow Prestwick e Edimburgo, passando por Inverness, (Highland) e Aberdeen e alcançou em seu trajeto altitude de 41 mil pés (12.505 metros).

Ryanair afirmou que a aeronave atravessou o que o Escritório Meteorológico britânico chama de "zona vermelha de alta concentração de cinzas" e que não foi possível observar "cinza vulcânica visível" na atmosfera "nem em qualquer outra presença de cinza vulcânica", após a inspeção do avião já em terra.

"A ausência de cinza vulcânica comprova a posição de Ryanair de que não há riscos para os aviões nesta mítica 'zona vermelha', que é outra equivocada invenção do Escritório Meteorológico britânico e da Autoridade da Aviação Civil britânica (CAA)", indicou a companhia aérea irlandesa.

Em consequência, a Ryanair voltou a pedir à CAA e à IAA que "reabram o espaço aéreo sobre a Escócia".

Milhares de passageiros enfrentam nesta terça-feira no Reino Unido e Irlanda possíveis cancelamentos e alterações em seus voos devido à nuvem de cinza do último vulcão islandês a entrar em erupção.

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