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Russos dizem que ativistas do Greenpeace serão processados

Ambientalistas que protestaram na semana passada em uma plataforma de petróleo russa na região do Ártico serão processados

Ativista tenta escalar plataforma de petróleo russa: protestos resultaram na prisão a bordo do navio de 30 ativistas, incluindo a brasileira Ana Paula Alminhama Maciel, de 31 anos (Denis Sinyakov//Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 09h43.

Moscou - Ambientalistas que protestaram na semana passada em uma plataforma de petróleo russa na região do Ártico serão processados e podem ser acusados de pirataria, crime cuja pena vai a até 15 anos de prisão, disseram investigadores russos nesta terça-feira.

As autoridades russas disseram que o "ataque", no qual ativistas do Greenpeace tentaram entrar na plataforma Prirazlomnaya, a primeira plataforma russa de exploração de petróleo no Ártico, violou a soberania da Rússia.

"Quando um navio estrangeiro cheio de equipamentos eletrônicos destinados a propósitos desconhecidos, e um grupo de pessoas que se autodeclaram ativistas ambientais tenta invadir uma plataforma de perfuração, há legítimas suspeitas a respeito de suas intenções", disseram os investigadores em comunicado.

Os protestos resultaram na prisão a bordo do navio de 30 ativistas, incluindo a brasileira Ana Paula Alminhama Maciel, de 31 anos, integrante do Greenpeace desde 2006, segundo a página da organização na Internet. O quebra-gelo Arctic Sunrise, de bandeira holandesa, também foi apreendido e rebocado, disse o Greenpeace, e encontra-se ancorado em frente ao porto da cidade de Murmansk.

O Greenpeace, que afirma ter o objetivo de chamar atenção para a ameaça que a exploração de petróleo representa ao frágil ecossistema do Ártico, negou as acusações de pirataria, alegando que seus protestos são pacíficos e que a Rússia violou leis internacionais.


Um porta-voz das autoridades de fronteira disse que diplomatas dos países de origem dos ativistas teriam permissão de embarcar no navio para encontrar os manifestantes nesta terça-feira.

O Greenpeace diz que os ativistas tiveram negado por quatro dias o acesso a advogados e autoridades consulares. A porta-voz Maria Favorskaya afirmou que eles não receberam uma acusação formal.

O grupo de defesa do meio ambiente diz ter assinado junto com outras 50 organizações não governamentais uma declaração pedindo a libertação dos ativistas.

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"Quando um navio estrangeiro cheio de equipamentos eletrônicos destinados a propósitos desconhecidos, e um grupo de pessoas que se autodeclaram ativistas ambientais tenta invadir uma plataforma de perfuração, há legítimas suspeitas a respeito de suas intenções", disseram os investigadores em comunicado.

Os protestos resultaram na prisão a bordo do navio de 30 ativistas, incluindo a brasileira Ana Paula Alminhama Maciel, de 31 anos, integrante do Greenpeace desde 2006, segundo a página da organização na Internet. O quebra-gelo Arctic Sunrise, de bandeira holandesa, também foi apreendido e rebocado, disse o Greenpeace, e encontra-se ancorado em frente ao porto da cidade de Murmansk.

O Greenpeace, que afirma ter o objetivo de chamar atenção para a ameaça que a exploração de petróleo representa ao frágil ecossistema do Ártico, negou as acusações de pirataria, alegando que seus protestos são pacíficos e que a Rússia violou leis internacionais.


Um porta-voz das autoridades de fronteira disse que diplomatas dos países de origem dos ativistas teriam permissão de embarcar no navio para encontrar os manifestantes nesta terça-feira.

O Greenpeace diz que os ativistas tiveram negado por quatro dias o acesso a advogados e autoridades consulares. A porta-voz Maria Favorskaya afirmou que eles não receberam uma acusação formal.

O grupo de defesa do meio ambiente diz ter assinado junto com outras 50 organizações não governamentais uma declaração pedindo a libertação dos ativistas.

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