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Rússia vetaria resolução sobre corredores humanitários

Rússia vetaria uma resolução do Conselho de Segurança da ONU para abrir um corredor humanitário na Síria

Ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov: Rússia considera que a proposta ocidental ignora o que é feito para o fornecimento da ajuda humanitária (Ahim Rani/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 08h24.

Moscou - A Rússia vetaria uma resolução do Conselho de Segurança da ONU , proposta pela França, para abrir um corredor humanitário na Síria, deixou entrever hoje o ministro russo de Relações Exteriores, Sergei Lavrov.

"Nossos colegas ocidentais no Conselho de Segurança nos ofereceram cooperar na redação da resolução. Mas as ideias que compartilharam conosco são absolutamente unilaterais e nada têm a ver com a realidade", disse Lavrov em entrevista coletiva após consultas com o chanceler argelino, Ramtane Lamamra.

O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, anunciou ontem que seu país, em cooperação com outras potências ocidentais, apresentará um projeto de resolução "para que se abra uma via para remédios e alimentos".

"Pode ser que já tenha chegado a hora de se pronunciar também sobre a ameaça terrorista", respondeu Lavrov à proposta da França. O chanceler disse que a Rússia não quer que a grave crise humana na Síria se transforme "em uma tentativa politizada de pôr tudo de pernas para o ar e voltar ao cenário de força".

A Rússia considera que a proposta ocidental ignora o que é feito para o fornecimento da ajuda humanitária à população civil síria e procura jogar "toda a culpa do que se passa na Síria sobre o governo", segundo Lavrov.

"Como se não houvesse testemunhas, incluídos os das agências humanitárias, que indicam que os maiores impedimentos para o fornecimento de ajuda humanitária feito por grupos da oposição", denunciou o chefe da diplomacia russa.

A delegação da oposição síria nas negociações acusou ontem o governo de ser o único responsável pela ruptura da trégua humanitária de três dias em Homs.

Além disso, pediu à Rússia que não vete o projeto de resolução que a França apresentará no Conselho de Segurança da ONU para abrir corredores humanitários na Síria, onde existem cerca de quarenta localidades com população civil sob cerco militar.

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Moscou - A Rússia vetaria uma resolução do Conselho de Segurança da ONU , proposta pela França, para abrir um corredor humanitário na Síria, deixou entrever hoje o ministro russo de Relações Exteriores, Sergei Lavrov.

"Nossos colegas ocidentais no Conselho de Segurança nos ofereceram cooperar na redação da resolução. Mas as ideias que compartilharam conosco são absolutamente unilaterais e nada têm a ver com a realidade", disse Lavrov em entrevista coletiva após consultas com o chanceler argelino, Ramtane Lamamra.

O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, anunciou ontem que seu país, em cooperação com outras potências ocidentais, apresentará um projeto de resolução "para que se abra uma via para remédios e alimentos".

"Pode ser que já tenha chegado a hora de se pronunciar também sobre a ameaça terrorista", respondeu Lavrov à proposta da França. O chanceler disse que a Rússia não quer que a grave crise humana na Síria se transforme "em uma tentativa politizada de pôr tudo de pernas para o ar e voltar ao cenário de força".

A Rússia considera que a proposta ocidental ignora o que é feito para o fornecimento da ajuda humanitária à população civil síria e procura jogar "toda a culpa do que se passa na Síria sobre o governo", segundo Lavrov.

"Como se não houvesse testemunhas, incluídos os das agências humanitárias, que indicam que os maiores impedimentos para o fornecimento de ajuda humanitária feito por grupos da oposição", denunciou o chefe da diplomacia russa.

A delegação da oposição síria nas negociações acusou ontem o governo de ser o único responsável pela ruptura da trégua humanitária de três dias em Homs.

Além disso, pediu à Rússia que não vete o projeto de resolução que a França apresentará no Conselho de Segurança da ONU para abrir corredores humanitários na Síria, onde existem cerca de quarenta localidades com população civil sob cerco militar.

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