Rússia reduz acusações contra membros do Greenpeace
País substituiu as acusações de pirataria por infrações menores e reduzindo a pena máxima para sete anos
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2013 às 16h39.
Moscou - A Rússia arquivou nesta quarta-feira as acusações de pirataria contra 30 pessoas envolvidas em um protesto do Greenpeace contra a exploração de petróleo no Ártico, substituindo-as por infrações menores e reduzindo a pena máxima para sete anos - antes, poderia chegar a 15 anos.
Em nota, o Comitê Investigativo Federal disse que a acusação de pirataria marítima foi substituída pela de vandalismo. O Greenpeace disse que isso ainda é "extremamente desproporcional" e prometeu contestar as acusações.
Todos os 30 envolvidos estavam a bordo do navio Arctic Sunrise e foram detidas ao tentar escalar a plataforma Prirazlomnaya. Eles ficarão pelo menos até o fim de novembro em um uma penitenciária da região de Murmansk, no norte da Rússia.
Um representante do Greenpeace russo, Vladimir Chuprov, declarou em nota que a acusação de vandalismo "representa nada menos do que um ataque ao próprio princípio do protesto pacífico".
"Vamos contestar a acusação forjada de vandalismo tão veementemente quanto contestamos as acusações de pirataria. São ambas acusações fantasiosas que não têm relação com a realidade", disse ele.
O presidente russo, Vladimir Putin, havia dito que os ativistas claramente não eram piratas, mas que violaram o direito internacional.
O Comitê Investigativo rejeitou a alegação do Greenpeace de que o protesto era pacífico, pois "quem ocupa ilegal e premeditadamente ... uma plataforma estacionária está cometendo um crime, não importa qual seja a sua motivação".
O comitê disse que a investigação prossegue e reiterou que novas acusações graves podem ser imputadas a alguns ativistas, incluindo o uso da força contra representantes do Estado.
Os tribunais da cidade de Murmansk se negaram a estipular uma fiança para os envolvidos: 28 ativistas e dois jornalistas que documentavam os protestos.
Entre os detidos está a brasileira Ana Paula Maciel, e também cidadãos dos seguintes países: Argentina, Austrália, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Holanda, Itália, Nova Zelândia, Suécia, Suíça, Polônia, Rússia, Turquia e Ucrânia.
O Greenpeace defende que as detenções e acusações têm o objetivo de desestimular protestos ambientais contra a exploração de petróleo no Ártico, região que Putin descreve como crucial para o futuro econômico e a segurança da Rússia.
Moscou alega que os ativistas violaram uma zona de segurança ao redor da Prirazlomnaya, primeira plataforma marítima russa no Ártico, que deve começar a produzir ainda em 2013, após vários anos de atraso.
Moscou - A Rússia arquivou nesta quarta-feira as acusações de pirataria contra 30 pessoas envolvidas em um protesto do Greenpeace contra a exploração de petróleo no Ártico, substituindo-as por infrações menores e reduzindo a pena máxima para sete anos - antes, poderia chegar a 15 anos.
Em nota, o Comitê Investigativo Federal disse que a acusação de pirataria marítima foi substituída pela de vandalismo. O Greenpeace disse que isso ainda é "extremamente desproporcional" e prometeu contestar as acusações.
Todos os 30 envolvidos estavam a bordo do navio Arctic Sunrise e foram detidas ao tentar escalar a plataforma Prirazlomnaya. Eles ficarão pelo menos até o fim de novembro em um uma penitenciária da região de Murmansk, no norte da Rússia.
Um representante do Greenpeace russo, Vladimir Chuprov, declarou em nota que a acusação de vandalismo "representa nada menos do que um ataque ao próprio princípio do protesto pacífico".
"Vamos contestar a acusação forjada de vandalismo tão veementemente quanto contestamos as acusações de pirataria. São ambas acusações fantasiosas que não têm relação com a realidade", disse ele.
O presidente russo, Vladimir Putin, havia dito que os ativistas claramente não eram piratas, mas que violaram o direito internacional.
O Comitê Investigativo rejeitou a alegação do Greenpeace de que o protesto era pacífico, pois "quem ocupa ilegal e premeditadamente ... uma plataforma estacionária está cometendo um crime, não importa qual seja a sua motivação".
O comitê disse que a investigação prossegue e reiterou que novas acusações graves podem ser imputadas a alguns ativistas, incluindo o uso da força contra representantes do Estado.
Os tribunais da cidade de Murmansk se negaram a estipular uma fiança para os envolvidos: 28 ativistas e dois jornalistas que documentavam os protestos.
Entre os detidos está a brasileira Ana Paula Maciel, e também cidadãos dos seguintes países: Argentina, Austrália, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Holanda, Itália, Nova Zelândia, Suécia, Suíça, Polônia, Rússia, Turquia e Ucrânia.
O Greenpeace defende que as detenções e acusações têm o objetivo de desestimular protestos ambientais contra a exploração de petróleo no Ártico, região que Putin descreve como crucial para o futuro econômico e a segurança da Rússia.
Moscou alega que os ativistas violaram uma zona de segurança ao redor da Prirazlomnaya, primeira plataforma marítima russa no Ártico, que deve começar a produzir ainda em 2013, após vários anos de atraso.