Mundo

Rússia quer interrogar presidente da Agência Antidoping

O Comitê de Instrução (CI) russo considera fundamentais os depoimentos de ambos para esclarecer as circunstâncias da suposta trama


	Doping: "Até agora, a Wada não apresentou provas concretas de doping por parte dos atletas russos"
 (Getty Images)

Doping: "Até agora, a Wada não apresentou provas concretas de doping por parte dos atletas russos" (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 16h38.

Moscou - A Rússia quer interrogar o presidente da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), Craig Reedie, e também o advogado canadense Richard McLaren, responsável pelo relatório independente encomendado pela agência que acusou o país de promover uma política de doping de Estado entre seus atletas.

O Comitê de Instrução (CI) russo considera fundamentais os depoimentos de ambos para esclarecer as circunstâncias da suposta trama, afirmou nesta terça-feira o porta-voz da organização que investiga o doping na Rússia, Vladimir Markin.

"Até agora, a Wada não apresentou provas concretas de doping por parte dos atletas russos. E mais, o Comitê de Instrução da Rússia não recebeu nenhuma resposta em relação as solicitações de cooperação jurídica enviadas ao Canadá, Estados Unidos e Suíça", lamentou Markin.

De acordo com o porta-voz, os investigadores russos não dispõem por enquanto de provas que demonstrem o envolvimento de funcionários estatais no fornecimento de substâncias proibidas aos atletas russos.

Hoje, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) desprezou o recurso da Rússia contra a decisão do Comitê Paralímpico Internacional (CPI) de expulsar todo o time nacional russo dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.

A CAS resolveu que o Comitê "não violou nenhuma norma de procedimento durante o processo" de suspensão do time russo e que "a decisão foi tomada de acordo com as regras do CPI e é proporcional às circunstâncias".

O presidente do CPI, Philip Craven, contabilizou 44 atletas paralímpicos russos cujas provas antidoping foram manipuladas durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi em 2014, segundo o relatório McLaren.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDopingEsportesEuropaOlimpíada 2016OlimpíadasRússia

Mais de Mundo

Milei se reunirá com Macron em viagem à França para abertura dos Jogos Olímpicos

'Tome chá de camomila', diz Maduro após Lula se preocupar com eleições na Venezuela

Maduro deve aceitar resultado das eleições se perder, diz ex-presidente argentino

Macron só vai nomear primeiro-ministro após Jogos Olímpicos

Mais na Exame