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Rússia pede que Pyongyang não instigue tensão

O embaixador norte-coreano na Rússia, Kim Yong Jae, foi convidado hoje para ir à sede da Chancelaria na capital russa

Líder da Coreia do Norte Kim Jong-un: O vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozin, afirmou nesta sexta-feira que a Rússia observa atentamente qualquer movimento. (KCNA/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 15h03.

Moscou - A Chancelaria russa pediu nesta sexta-feira que a Coreia do Norte não instigue, com suas ações, uma nova escalada de tensão na península coreana, em meio aos crescentes rumores sobre um iminente teste de míssil de médio alcance norte-coreano.

O embaixador norte-coreano na Rússia , Kim Yong Jae, foi convidado hoje para ir à sede da Chancelaria na capital russa, onde teve uma reunião com o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Igor Morgulov, segundo informaram as agências locais.

"Foi realizada uma insistente chamada à parte norte-coreana para que se abstenha de ações que possam contribuir para uma nova escalada de tensão", diz o comunicado do Ministério das Relações Exteriores russo.

Além disso, pediu a Pyongyang que "garanta pleno cumprimento das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e retorne ao formato político-diplomático de regra do problema nuclear e outros problemas na península coreana".

Segundo o ex-chefe do Estado-Maior das Forças Estratégicas Nucleares da Rússia, Víctor Yesin, a Coreia do Norte efetuará pela primeira vez, em breve, um teste com míssel de médio alcance Musudán.

Este míssil tem uma categoria estimada de entre 3 mil e 4 mil quilômetros, suficiente para alcançar o Japão ou as bases americanas no Oceano Pacífico.

"A tecnologia com a qual contam os norte-coreanos é tal, que um de cada dois testes é fracassado", advertiu a agência oficial "RIA Novosti".


O general lembra que o regime stalinista conta com mísseis balísticos com um alcance de 1.000-1.300 quilômetros (Nadón-1 Skad-B e Skad-S), mas não há dados de que os norte-coreanos tenham desenvolvido uma carga nuclear para esses foguetes.

O vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozin, afirmou nesta sexta-feira que a Rússia observa atentamente qualquer movimento na zona, ao mesmo tempo em que expressou sua preocupação, já que "não se sabe onde pode voar esse armamento".

O presidente russo, Vladimir Putin, advertiu que se houver um conflito na península coreana, a catástrofe nuclear ocorrida em 1986 ucraniana de "Chernobyl poderia parecer um conto de crianças".

"Existe tal ameaça? Acho que sim", ressaltou.

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O embaixador norte-coreano na Rússia , Kim Yong Jae, foi convidado hoje para ir à sede da Chancelaria na capital russa, onde teve uma reunião com o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Igor Morgulov, segundo informaram as agências locais.

"Foi realizada uma insistente chamada à parte norte-coreana para que se abstenha de ações que possam contribuir para uma nova escalada de tensão", diz o comunicado do Ministério das Relações Exteriores russo.

Além disso, pediu a Pyongyang que "garanta pleno cumprimento das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e retorne ao formato político-diplomático de regra do problema nuclear e outros problemas na península coreana".

Segundo o ex-chefe do Estado-Maior das Forças Estratégicas Nucleares da Rússia, Víctor Yesin, a Coreia do Norte efetuará pela primeira vez, em breve, um teste com míssel de médio alcance Musudán.

Este míssil tem uma categoria estimada de entre 3 mil e 4 mil quilômetros, suficiente para alcançar o Japão ou as bases americanas no Oceano Pacífico.

"A tecnologia com a qual contam os norte-coreanos é tal, que um de cada dois testes é fracassado", advertiu a agência oficial "RIA Novosti".


O general lembra que o regime stalinista conta com mísseis balísticos com um alcance de 1.000-1.300 quilômetros (Nadón-1 Skad-B e Skad-S), mas não há dados de que os norte-coreanos tenham desenvolvido uma carga nuclear para esses foguetes.

O vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozin, afirmou nesta sexta-feira que a Rússia observa atentamente qualquer movimento na zona, ao mesmo tempo em que expressou sua preocupação, já que "não se sabe onde pode voar esse armamento".

O presidente russo, Vladimir Putin, advertiu que se houver um conflito na península coreana, a catástrofe nuclear ocorrida em 1986 ucraniana de "Chernobyl poderia parecer um conto de crianças".

"Existe tal ameaça? Acho que sim", ressaltou.

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