Mundo

Rússia pede diálogo para solucionar a crise diplomática com Catar

Declaração veio após Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Egito, Iêmen e Líbia romperem relações diplomáticas com o Catar

Sergei Lavrov: a Rússia, que compartilha importantes interesses econômicos com o Catar, confia no respeito mútuo no diálogo entre as partes (Andrey Rudakov/Bloomberg)

Sergei Lavrov: a Rússia, que compartilha importantes interesses econômicos com o Catar, confia no respeito mútuo no diálogo entre as partes (Andrey Rudakov/Bloomberg)

E

EFE

Publicado em 5 de junho de 2017 às 14h25.

Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, pediu que o chanceler do Catar, Mohammed bin Abdulrahman al Zani, esteja aberto ao diálogo para resolver a crise diplomática entre os países do Golfo Pérsico.

Seis países árabes - Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Egito, Iêmen e Líbia - romperam relações diplomáticas com o Catar após culpar o país por "apoiar o terrorismo e o extremismo".

Lavrov ligou para Al Zani para expressar preocupação pelo surgimento de um novo foco de tensão no mundo árabe e solicitou que os países envolvidos no conflito se sentem para negociar e resolver suas diferenças, segundo comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia nesta segunda-feira.

A Rússia, que compartilha importantes interesses econômicos com o Catar, confia no respeito mútuo no diálogo entre as partes.

O vice-chanceler russo, Mikhail Bogdanov, recebeu hoje o embaixador do Catar em Moscou, Fahad Mohammed al Attiyah, que expôs a postura de Doha a respeito da crise na região.

Ambas as conversas ocorreram por pedido do Catar, disse a Rússia.

Mais cedo, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, indicou que a Rússia não intervém em assuntos internos de outros países.

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaCatarEgitoEmirados ÁrabesIêmenLíbiaRússia

Mais de Mundo

Trump escolhe Stephen Miran para chefiar seu conselho de assessores econômicos

Trump afirma que declarará cartéis de drogas como organizações terroristas

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson