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Rússia pede a governo sírio que busque diálogo com rebeldes

País quer que governo sírio atue coloque seu peso nos esforços diplomáticos para acabar com o conflito de 21 meses

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 08h41.

Moscou - A Rússia pediu nesta sexta-feira ao governo sírio que atue com prontidão no diálogo com os adversários, colocando seu peso nos esforços diplomáticos para acabar com o conflito de 21 meses na Síria.

O ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse ter pedido ao vice-chanceler sírio, Faisal Makdad, que dê ênfase à disponibilidade de seu governo para o diálogo com a oposição, durante conversações realizadas em Moscou na quinta-feira.

"Nós encorajamos ativamente... a liderança síria a tornar o mais concreta possível a sua declarada disponibilidade para o diálogo com a oposição", disse Lavrov a jornalistas, após reunião com o chanceler egípcio Mohamed Kamel Amr, em Moscou.

Lavrov afirmou que o governo sírio deve enfatizar a sua abertura para negociações sobre a maior gama possível de assuntos, em conformidade com um acordo internacional firmado em Genebra em junho, e que pedia a formação de um governo de transição.

"Acho que uma avaliação realista e detalhada da situação na Síria levará os membros razoáveis da oposição a buscar meios de iniciar um diálogo político", acrescentou Lavrov, que na semana passada disse que nenhum lado iria vencer pela força.

A Rússia deve receber um alto diplomata dos EUA para a Síria no próximo mês para discutir com o enviado internacional à Síria, Lakhdar Brahimi, planos para acabar com a guerra civil, declarou um pouco antes nesta sexta-feira o representante do Kremlin para a região.

Brahimi vai visitar Moscou no sábado para conversações sobre os resultados de suas negociações com o presidente da Síria, Bashar al-Assad, e com a oposição síria, durante uma viagem de cinco dias a Damasco, em que ele pediu mudanças políticas para acabar com o derramamento de sangue.


"Vamos ouvir o que Lakhdar Brahimi tem a dizer sobre a situação na Síria e, depois disso, provavelmente, haverá uma decisão de realizar uma nova reunião dos três "Bs", afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov, disse à agência de notícias russa RIA, referindo-se às iniciais dos nomes dos diplomatas envolvidos nas conversações.

Durante negociações no início deste mês, Bogdanov, que é enviado especial do Kremlin para assuntos do Oriente Médio, o subsecretário de Estado dos EUA, William Burns, e Brahimi (representante especial conjunto das Nações Unidas e da Liga Árabe) concordaram ser necessária uma solução política para a crise.

Bogdanov disse que os três se encontrariam novamente em janeiro, após o período de feriados.

Segundo Lavrov, a Rússia também convidou o líder do Conselho Nacional Sírio, entidade oposicionista reconhecida internacionalmente, Moaz al-Khatib, para conversações, em comentários que parecem reforçar o compromisso de Moscou de ajudar Brahimi a buscar uma saída para a crise.

A Rússia tem criticado o apoio ocidental ao Conselho Nacional Sírio, que tenta derrubar Assad.

Brahimi pediu a formação de um governo de transição para governar até as eleições e, está tentando intermediar uma transferência pacífica de poder na Síria, onde mais de 44 mil pessoas foram mortas na revolta contra quatro décadas de Assad regra da família.

O papel que Assad e membros de seu governo teriam em um órgão de transição - um plano delineado em Genebra há seis meses - é questão que divide as potências mundiais.

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Moscou - A Rússia pediu nesta sexta-feira ao governo sírio que atue com prontidão no diálogo com os adversários, colocando seu peso nos esforços diplomáticos para acabar com o conflito de 21 meses na Síria.

O ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse ter pedido ao vice-chanceler sírio, Faisal Makdad, que dê ênfase à disponibilidade de seu governo para o diálogo com a oposição, durante conversações realizadas em Moscou na quinta-feira.

"Nós encorajamos ativamente... a liderança síria a tornar o mais concreta possível a sua declarada disponibilidade para o diálogo com a oposição", disse Lavrov a jornalistas, após reunião com o chanceler egípcio Mohamed Kamel Amr, em Moscou.

Lavrov afirmou que o governo sírio deve enfatizar a sua abertura para negociações sobre a maior gama possível de assuntos, em conformidade com um acordo internacional firmado em Genebra em junho, e que pedia a formação de um governo de transição.

"Acho que uma avaliação realista e detalhada da situação na Síria levará os membros razoáveis da oposição a buscar meios de iniciar um diálogo político", acrescentou Lavrov, que na semana passada disse que nenhum lado iria vencer pela força.

A Rússia deve receber um alto diplomata dos EUA para a Síria no próximo mês para discutir com o enviado internacional à Síria, Lakhdar Brahimi, planos para acabar com a guerra civil, declarou um pouco antes nesta sexta-feira o representante do Kremlin para a região.

Brahimi vai visitar Moscou no sábado para conversações sobre os resultados de suas negociações com o presidente da Síria, Bashar al-Assad, e com a oposição síria, durante uma viagem de cinco dias a Damasco, em que ele pediu mudanças políticas para acabar com o derramamento de sangue.


"Vamos ouvir o que Lakhdar Brahimi tem a dizer sobre a situação na Síria e, depois disso, provavelmente, haverá uma decisão de realizar uma nova reunião dos três "Bs", afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov, disse à agência de notícias russa RIA, referindo-se às iniciais dos nomes dos diplomatas envolvidos nas conversações.

Durante negociações no início deste mês, Bogdanov, que é enviado especial do Kremlin para assuntos do Oriente Médio, o subsecretário de Estado dos EUA, William Burns, e Brahimi (representante especial conjunto das Nações Unidas e da Liga Árabe) concordaram ser necessária uma solução política para a crise.

Bogdanov disse que os três se encontrariam novamente em janeiro, após o período de feriados.

Segundo Lavrov, a Rússia também convidou o líder do Conselho Nacional Sírio, entidade oposicionista reconhecida internacionalmente, Moaz al-Khatib, para conversações, em comentários que parecem reforçar o compromisso de Moscou de ajudar Brahimi a buscar uma saída para a crise.

A Rússia tem criticado o apoio ocidental ao Conselho Nacional Sírio, que tenta derrubar Assad.

Brahimi pediu a formação de um governo de transição para governar até as eleições e, está tentando intermediar uma transferência pacífica de poder na Síria, onde mais de 44 mil pessoas foram mortas na revolta contra quatro décadas de Assad regra da família.

O papel que Assad e membros de seu governo teriam em um órgão de transição - um plano delineado em Genebra há seis meses - é questão que divide as potências mundiais.

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