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Rússia negar entrada de político é inaceitável, diz Alemanha

A Alemanha se queixou sobre a recusa da Rússia em permitir a entrada de um parlamentar conservador alemão

Rússia: este é o mais recente sinal de tensão nas relações entre Ocidente e Oriente (Richard Heathcote/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 19h24.

Berlim - A Alemanha queixou-se para a Rússia nesta segunda-feira sobre a recusa de Moscou em permitir a entrada de um parlamentar conservador alemão no país, uma decisão que o Ministério de Relações Exteriores considerou como inaceitável, no mais recente sinal de tensão nas relações entre Ocidente e Oriente por conta da crise na Ucrânia.

Karl-Georg Wellmann - membro do partido Democrata Cristão, o mesmo da chanceler Angela Merkel, e chefe do grupo parlamentar que trata das questões entre Alemanha e Ucrânia - havia chamado a Rússia de “beligerante” no começo deste ano por apoiar forças separatistas na Ucrânia, algo que Moscou nega.

Wellmann, que pediu por sanções mais duras contra a Rússia, disse à Reuters que ele passou toda a noite de domingo na seção de trânsito do aeroporto de Moscou e voou para casa na manhã do dia seguinte, após receber a informação de que não teria permissão para entrar no país até 2019.

Ele disse que nenhum motivo lhe foi apresentado.

Ele afirmou que possuía um passaporte diplomático para entrar na Rússia, e havia planejado encontrar-se com representantes russos e funcionários da embaixada alemã.

“Eu não estava planejamento encontrar-me com quaisquer líderes da oposição ou manifestantes”, disse ele à Reuters. “Evidentemente, fui impedido por certas forças.”

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Karl-Georg Wellmann - membro do partido Democrata Cristão, o mesmo da chanceler Angela Merkel, e chefe do grupo parlamentar que trata das questões entre Alemanha e Ucrânia - havia chamado a Rússia de “beligerante” no começo deste ano por apoiar forças separatistas na Ucrânia, algo que Moscou nega.

Wellmann, que pediu por sanções mais duras contra a Rússia, disse à Reuters que ele passou toda a noite de domingo na seção de trânsito do aeroporto de Moscou e voou para casa na manhã do dia seguinte, após receber a informação de que não teria permissão para entrar no país até 2019.

Ele disse que nenhum motivo lhe foi apresentado.

Ele afirmou que possuía um passaporte diplomático para entrar na Rússia, e havia planejado encontrar-se com representantes russos e funcionários da embaixada alemã.

“Eu não estava planejamento encontrar-me com quaisquer líderes da oposição ou manifestantes”, disse ele à Reuters. “Evidentemente, fui impedido por certas forças.”

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