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Rússia nega ter matado civis sírios em ataques aéreos em Idlib

Ministério da Defesa russo afirmou que nos últimos dias só bombardeou combatentes islâmicos na área

Vladimir Putin: presidente russo deve encontrar o presidente turco, Tayyip Erdogan, em Ancara na quinta-feira para conversar sobre a Síria (Lehtikuva/Martti Kainulainen/Reuters)

Vladimir Putin: presidente russo deve encontrar o presidente turco, Tayyip Erdogan, em Ancara na quinta-feira para conversar sobre a Síria (Lehtikuva/Martti Kainulainen/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de setembro de 2017 às 09h11.

Moscou - O Ministério da Defesa da Rússia negou nesta terça-feira as alegações de que ataques aéreos russos mataram civis na província síria de Idlib, dizendo que nos últimos dias só bombardeou combatentes islâmicos na área.

Moscou disse estar respondendo a afirmações do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, entidade sediada no Reino Unido que na segunda-feira disse que seis civis morreram na província, inclusive uma mulher e uma criança.

Ainda na segunda-feira o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, criticou Moscou pela mesma razão, dizendo que bombardeios russos recentes em Idlib mataram civis e rebeldes moderados e que o assunto será debatido com o presidente russo, Vladimir Putin, quando ele visitar a Turquia nesta semana.

Putin deve encontrar o presidente turco, Tayyip Erdogan, em Ancara na quinta-feira para conversar sobre a Síria.

O general Igor Konashenkov, do Ministério da Defesa russo, disse em comunicado que as Forças Aéreas russa e síria não bombardearam áreas residenciais e acusou o Observatório de fabricar alegações e simpatizar com militantes islâmicos radicais.

"Nos últimos dias, depois de reconhecimento por drone e confirmação por outros canais, aviões russos atingiram 10 alvos terroristas na província de Idlib", disse Konashenkov. "Estes eram bases militantes, depósitos de munição, veículos blindados, sistemas de foguete e oficinas que equipavam 'jipes da jihad' que foram localizados longe de áreas residenciais".

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