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Rússia expressa apoio à criação do Prosul

Representante diplomática afirmou que Moscou se manterá informada sobre o avanço deste projeto

Chile: presidentes de países da América do Sul lançam grupo regional em encontro na última semana (Rodrigo Garrido/Reuters)

Chile: presidentes de países da América do Sul lançam grupo regional em encontro na última semana (Rodrigo Garrido/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de março de 2019 às 10h06.

Moscou — A Rússia declarou nesta quinta-feira, 28, que apoia os processos integracionistas da América Latina e manterá relações construtivas com os países que integram o Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul). A fala foi feita pela porta-voz do Ministério de Relações Exteriores russo, Maria Zakharova.

"Confirmamos nossa disposição a desenvolver as relações tradicionais de amizade, cooperação construtiva e mutuamente proveitosa com todos os Estados que se somaram ao Prosul", disse Zakharova em sua entrevista coletiva semanal.

A representante diplomática afirmou que Moscou se manterá informada sobre o avanço deste projeto. "A Rússia sempre defendeu a unidade dos países da América Latina e do Caribe além das ideologias. Apoiamos firmemente as tendências integradoras da região, as organizações e uniões multilaterais criadas lá", continuou a porta-voz.

Os chefes de Estado de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru, mais o embaixador da Guiana no Chile, assinaram no dia 22 de março a Declaração de Santiago "para a renovação e o fortalecimento da integração da América do Sul", que iniciou este projeto.

Os requisitos exigidos para ingressar no Prosul são "a plena vigência da democracia, das respectivas ordens constitucionais, do respeito aos princípios de separação dos poderes do Estado, da promoção, da proteção, do respeito e da garantia aos direitos humanos e às liberdades fundamentais".

O documento defende um fórum que tenha "uma estrutura flexível, leve, não onerosa, com regras de funcionamento claras e com um mecanismo ágil de tomada de decisões que permita à América do Sul avançar em programas concretos de integração".

O Chile, país anfitrião da reunião, assumiu a primeira presidência "pro tempore" desta nova organização pelos próximos 12 meses e depois será substituído pelo Paraguai.

O presidente chileno, Sebastián Piñera, destacou que o Prosul será um fórum "sem ideologia e aberto à diversidade".

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