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Rússia e Turquia definem os limites da zona desmilitarizada em Idlib

O presidente turco propõe retirar o armamento pesado e os soldados armados da zona desmilitarizada de Idlib até quarta-feira

Guerra na Síria: a zona desmilitarizada deve ser criada até segunda-feira que vem (Umit Bektas/Reuters)

Guerra na Síria: a zona desmilitarizada deve ser criada até segunda-feira que vem (Umit Bektas/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de outubro de 2018 às 11h49.

Última atualização em 8 de outubro de 2018 às 11h50.

Moscou - Rússia e Turquia chegaram a um acordo sobre os limites da zona desmilitarizada na província de Idlib, no noroeste da Síria, conforme anunciou nesta segunda-feira o vice-ministro de Relações Exteriores russo, Sergey Vershinin.

"As fronteiras da zona desmilitarizada já foram estabelecidas", disse Vershinin em entrevista à agência oficial russa "RIA Novosti".

De acordo com o vice-ministro, os militares russos e turcos têm "comunicação, bons contatos e interação".

Em 17 de setembro, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, decidiram implantar uma zona desmilitarizada de até 20 quilômetros e que dividirá as posições das tropas do governo e da oposição armada, que tem apoio de Ancara.

O acordo, selado em um memorando assinado pelos ministros da Defesa de ambos os países, diz que a zona desmilitarizada deve ser criada até segunda-feira que vem. A proposta de Erdogan, de retirar o armamento pesado e os soldados armados de tal área deve concluir na quarta-feira.

"Entendemos que se trata de um trabalho grande, como a retirada do armamento pesado e a saída dos grupos radicais. Acho que é possível fazê-lo e isto deve ser feito", disse Vershinin.

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