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Rússia e China evitam que ONU condene testes iranianos

Segundo enviado, comissão do Conselho de Segurança está dividida sobre se os testes de mísseis violaram as sanções impostas a Teerã

Bandeiras do Irã são vistas em uma praça de Teerã: país rejeita as alegações dos EUA de que esteja desenvolvendo armas nucleares (Morteza Nikoubazl/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2013 às 21h25.

Nações Unidas - Uma comissão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) está dividida sobre se os testes de mísseis do Irã no ano passado violaram as sanções impostas a Teerã por causa de seus programas nuclear e de mísseis balísticos, afirmou o enviado da Austrália na organização nesta segunda-feira.

Essa divisão efetivamente impede qualquer ampliação das sanções contra Teerã em relação aos testes no momento, disseram enviados da ONU sob condição de anonimato.

Diplomatas disseram que foi a Rússia, apoiada pela China, que se recusou a declarar o lançamento de mísseis de Teerã uma violação das restrições da ONU, como um Painel de Especialistas da ONU disse que era o caso.

O impasse no comitê de sanções contra o Irã, que é composto por todos os 15 membros do Conselho de Segurança, destaca as dificuldades que potências ocidentais enfrentam para convencer Rússia e China a pressionar Teerã a suspender seu programa nuclear e de mísseis.

O Irã rejeita as alegações dos Estados Unidos, das potências europeias e de seus aliados de que esteja desenvolvendo armas nucleares e diz que as sanções da ONU contra o país são ilegais.

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O impasse no comitê de sanções contra o Irã, que é composto por todos os 15 membros do Conselho de Segurança, destaca as dificuldades que potências ocidentais enfrentam para convencer Rússia e China a pressionar Teerã a suspender seu programa nuclear e de mísseis.

O Irã rejeita as alegações dos Estados Unidos, das potências europeias e de seus aliados de que esteja desenvolvendo armas nucleares e diz que as sanções da ONU contra o país são ilegais.

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