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Rússia diz que EUA agiram como 'mestres de marionetes' nos acontecimentos na Síria

Segundo o vice-ministro das Relações Exteriores, a história não ensinou nada a Washington, uma vez que suas intervenções nos assuntos dos países do Oriente Médio levaram a consequências trágicas

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, faz um discurso durante uma sessão da Conferência das Nações Unidas sobre Desarmamento em Genebra, em 2 de março de 2023. (Foto de Fabrice COFFRINI / AFP) (Foto de FABRICE COFFRINI/AFP via Getty Images) (Fabrice COFFRINI /Getty Images)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 11 de dezembro de 2024 às 10h43.

Os Estados Unidos agiram como um “mestre de marionetes geopolítico” nos acontecimentos na Síria que levaram à queda do presidente Bashar al-Assad, disse nesta quarta-feira o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov.

"Acho que não seria um exagero dizer que eles não apenas tentaram desempenhar o papel de mestre de marionetes geopolítico, mas até certo ponto o desempenharam e continuam a desempenhá-lo nestes eventos (na Síria)", disse Ryabkov, citado pela agência de notícias oficial russa "TASS".

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Segundo o diplomata russo, a história não ensinou nada a Washington, uma vez que suas intervenções nos assuntos dos países do Oriente Médio levaram a consequências trágicas.

“Após a chegada e intervenção dos americanos, permanecem ruínas que em muitos locais ainda não foram restauradas”, afirmou o vice-ministro russo.

Quanto à Síria, observou que existe um perigo real de que o Estado Islâmico e outras organizações terroristas “levem mais uma vez a cabeça lá”.

“Isso é alarmante”, disse.

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, culpou hoje Estados Unidos e Israel pela queda de Assad na Síria.

Khamenei afirmou que Washington e Tel Aviv são os “principais conspiradores” na queda do presidente sírio, do qual afirmou ter provas.

O religioso afirmou ainda que um “país vizinho da Síria desempenhou um papel óbvio” na queda do presidente sírio, em uma referência velada à Turquia, que apoia parte das milícias envolvidas na rápida ofensiva rebelde.

O Irã, juntamente com a Rússia, foi um dos principais aliados de Assad, a quem apoiou militar e economicamente nos últimos anos.

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