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Rússia contesta acusação de que rebeldes abateram avião

Ministério da Defesa russo disse que jatos de combate ucranianos voavam próximo da aeronave de passageiros


	Corpos de vítimas: 298 passageiros a bordo do avião morreu quando aparelho foi derrubado
 (Maxim Zmeyev/Reuters)

Corpos de vítimas: 298 passageiros a bordo do avião morreu quando aparelho foi derrubado (Maxim Zmeyev/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 11h54.

Moscou - O Ministério da Defesa russo contestou as acusações de que separatistas pró-Rússia foram os responsáveis pelo abate do avião da Malásia no leste da Ucrânia e disse que jatos de combate ucranianos voavam próximo da aeronave de passageiros.

Um total de 298 passageiros a bordo do avião da Malaysia Arlines morreu quando o aparelho foi derrubado no leste da Ucrânia na quinta-feira.

O Ministério da Defesa russo também rechaçou as acusações feitas pelos Estados Unidos e o governo ucraniano de que a Rússia forneceu sistemas antiaéreos BUK SA-11 ou "qualquer outro armamento" aos rebeldes separatistas.

"Os sistemas russos de controle do espaço aéreo detectaram um avião da Força Aérea ucraniana, presumivelmente um SU-25 (jato de combate), seguindo na direção do Boeing da Malásia", disse o general Igor Makushev, das Forças Aéreas da Rússia, em um contato com a imprensa.

"A distância do SU-25 do Boeing era de 3 a 5 quilômetros", afirmou ele.

Um outro oficial, general Andrei Kartopolov, desafiou os Estados Unidos a apresentarem imagens de satélite para endossar suas afirmações de que houve um lançamento de mísseis por parte dos rebeldes.

Respondendo à acusação da Rússia, uma fonte do setor de segurança ucraniano reafirmou a posição do governo do país de que rebeldes pró-Rússia no leste do país receberam da Rússia um sistema de mísseis BUK-M1 (SA-11), guiado por radar, e provavelmente a arma veio com uma equipe.

"O Serviço de Segurança Ucraniano tinha divulgado anteriormente a informação de que os militantes estavam negociando a entrega à Rússia de sistemas BUK", disse a fonte à Reuters. 

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