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Rússia cancela cúpula entre Putin e Erdogan

Estava planejada para amanhã, na antiga capital imperial, a reunião do Conselho de Cooperação entre Rússia e Turquia

Erdogan e Putin: a tripulação da fragata russa foi obrigada no domingo a efetuar vários disparos de advertência para evitar a colisão com um pesqueiro turco (Aleksey Nikolskyi/RIA Novosti/Kremlin/Handout via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 08h47.

O Kremlin anunciou nesta segunda-feira o cancelamento da cúpula russo-turca que estava marcada para 15 de dezembro entre os presidentes Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan em São Petersburgo.

"Não, não a haverá e não se planeja", disse à imprensa Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, depois de domingo os países protagonizarem um novo incidente, desta vez nas águas do mar Egeu.

Estava planejada para amanhã, na antiga capital imperial, a reunião do Conselho de Cooperação entre Rússia e Turquia , que seria presidida por Putin e Erdogan.

Putin já havia se negado a se reunir com Erdogan paralelamente à Cúpula do Clima (COP21), em Paris, apesar de o presidente turco ter expressado publicamente sua vontade de se reunir com o chefe do Kremlin para normalizar as relações bilaterais.

Segundo o Ministério da Defesa russo, a tripulação da fragata russa "Smetlivi" foi obrigada no domingo a efetuar vários disparos de advertência para evitar a colisão com um pesqueiro de bandeira turca perto da ilha grega de Lemnos.

As relações entre Rússia e Turquia só se deterioraram desde que um caça turco derrubou no final de novembro um bombardeiro russo na fronteira síria, ao acusá-lo de invadir o espaço aéreo turco, o que Moscou nega categoricamente.

Diante da recusa do governo turco de apresentar desculpas formais, o presidente russo, Vladimir Putin, determinou a adoção de sanções econômicas contra a Turquia, como a suspensão de voos charter, a imposição de vistos, o congelamento de acordos comerciais e o embargo a importação de verduras e frutas.

Em seguida, Putin acusou a Turquia de derrubar o avião russo para proteger as vias de escoamento de petróleo usadas pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) para vender o que extrai nos territórios sob seu controle na Síria e no Iraque.

Erdogan, por sua vez, negou que ele e sua família tenham enriquecido com o negócio ilegal de petróleo do EI e advertiu que o governo turco está perdendo a paciência com a agressividade da Rússia.

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O Kremlin anunciou nesta segunda-feira o cancelamento da cúpula russo-turca que estava marcada para 15 de dezembro entre os presidentes Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan em São Petersburgo.

"Não, não a haverá e não se planeja", disse à imprensa Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, depois de domingo os países protagonizarem um novo incidente, desta vez nas águas do mar Egeu.

Estava planejada para amanhã, na antiga capital imperial, a reunião do Conselho de Cooperação entre Rússia e Turquia , que seria presidida por Putin e Erdogan.

Putin já havia se negado a se reunir com Erdogan paralelamente à Cúpula do Clima (COP21), em Paris, apesar de o presidente turco ter expressado publicamente sua vontade de se reunir com o chefe do Kremlin para normalizar as relações bilaterais.

Segundo o Ministério da Defesa russo, a tripulação da fragata russa "Smetlivi" foi obrigada no domingo a efetuar vários disparos de advertência para evitar a colisão com um pesqueiro de bandeira turca perto da ilha grega de Lemnos.

As relações entre Rússia e Turquia só se deterioraram desde que um caça turco derrubou no final de novembro um bombardeiro russo na fronteira síria, ao acusá-lo de invadir o espaço aéreo turco, o que Moscou nega categoricamente.

Diante da recusa do governo turco de apresentar desculpas formais, o presidente russo, Vladimir Putin, determinou a adoção de sanções econômicas contra a Turquia, como a suspensão de voos charter, a imposição de vistos, o congelamento de acordos comerciais e o embargo a importação de verduras e frutas.

Em seguida, Putin acusou a Turquia de derrubar o avião russo para proteger as vias de escoamento de petróleo usadas pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) para vender o que extrai nos territórios sob seu controle na Síria e no Iraque.

Erdogan, por sua vez, negou que ele e sua família tenham enriquecido com o negócio ilegal de petróleo do EI e advertiu que o governo turco está perdendo a paciência com a agressividade da Rússia.

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