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Rússia boicotará audiências sobre navio do Greenpeace

A Rússia boicotará a audiência sobre o barco da ONG e os 30 tripulantes detidos quando protestavam contra a exploração de petróleo no Ártico

Ana Paula Maciel durante audiência em tribunal: a Holanda anunciou na segunda-feira um recurso ao tribunal para obter a libertação dos tripulantes, incluindo a bióloga brasileira (DMITRI SHAROMOV/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 06h37.

Moscou - A Rússia boicotará a audiência do Tribunal Internacional do Direito do Mar sobre o barco do Greenpeace e os 30 tripulantes detidos quando protestavam contra a exploração de petróleo no Ártico, anunciou o ministério russo das Relações Exteriores.

"A parte russa informou a Holanda e ao Tribunal Internacional do Direito do Mar que não vai participar no processo", disse uma fonte do ministério citada pela agência Rio-Novosti.

O governo russo também criticou o procedimento de arbitragem iniciado pela Holanda, segundo o qual os dois países devem nomear "árbitros" que ficariam responsáveis por encontrar uma solução para o caso do barco "Arctic Sunrise" de Greenpeace, que navegava com bandeira holandesa.

"No entanto, a Rússia segue aberta a uma solução do problema", disse a fonte.

A Holanda anunciou na segunda-feira um recurso ao tribunal para obter a libertação dos tripulantes, incluindo a bióloga brasileira Ana Paula Maciel.

O Tribunal Internacional do Direito do Mar deve, a princípio, convocar uma audiência para que Rússia e Holanda apresentem seus pontos de vista em um prazo de duas ou três semanas.

A Holanda destacou que estava disposta a suspender o recurso no Tribunal e discutir com a Rússia as questões jurídicas do caso "Arctic Sunrise", mas apenas depois da libertação dos tripulantes.

A guarda costeira russa rebocou em 19 de setembro o "Arctic Sunrise", depois que alguns ativistas tentaram escalar uma plataforma de petróleo da empresa Gazprom para denunciar os riscos da atividade para o meio ambiente

Os 30 tripulantes, de 18 nacionalidades, estão detidos em Murmansk, noroeste da Rússia. Todos foram acusados de "pirataria em grupo organizado", crime que pode ser punido com pena de até 15 anos de prisão no país.

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O governo russo também criticou o procedimento de arbitragem iniciado pela Holanda, segundo o qual os dois países devem nomear "árbitros" que ficariam responsáveis por encontrar uma solução para o caso do barco "Arctic Sunrise" de Greenpeace, que navegava com bandeira holandesa.

"No entanto, a Rússia segue aberta a uma solução do problema", disse a fonte.

A Holanda anunciou na segunda-feira um recurso ao tribunal para obter a libertação dos tripulantes, incluindo a bióloga brasileira Ana Paula Maciel.

O Tribunal Internacional do Direito do Mar deve, a princípio, convocar uma audiência para que Rússia e Holanda apresentem seus pontos de vista em um prazo de duas ou três semanas.

A Holanda destacou que estava disposta a suspender o recurso no Tribunal e discutir com a Rússia as questões jurídicas do caso "Arctic Sunrise", mas apenas depois da libertação dos tripulantes.

A guarda costeira russa rebocou em 19 de setembro o "Arctic Sunrise", depois que alguns ativistas tentaram escalar uma plataforma de petróleo da empresa Gazprom para denunciar os riscos da atividade para o meio ambiente

Os 30 tripulantes, de 18 nacionalidades, estão detidos em Murmansk, noroeste da Rússia. Todos foram acusados de "pirataria em grupo organizado", crime que pode ser punido com pena de até 15 anos de prisão no país.

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