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Rússia apoia pedido de adesão de palestinos à ONU

Os líderes palestinos têm a intenção de apresentar uma demanda de adesão às Nações Unidas no dia 20 de setembro

Vitali Churkin, representante da Rússia na ONU: "apoiamos o que decidirem, trata-se da decisão estratégica e diplomática de vocês (...) se desejam entrar na ONU" (Paul Banks/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 12h11.

Moscou - A Rússia apoiará o pedido de adesão de um Estado palestino à ONU, declarou o embaixador russo nas Nações Unidas, Vitali Churkin, citado pela agência de notícias Interfax.

"Vamos, é claro, votar a favor de qualquer proposta dos palestinos, mas devo ressaltar que nós não os empurramos" neste sentido, disse o embaixador russo na ONU.

"Queremos dizer: apoiamos o que decidirem, trata-se da decisão estratégica e diplomática de vocês (...) se desejam entrar na ONU", acrescentou Churkin.

Os líderes palestinos têm a intenção de apresentar uma demanda de adesão às Nações Unidas no dia 20 de setembro, mas devem escolher se o pedido deve ser submetido ao Conselho de Segurança ou pela Assembleia Geral.

Passar pelo Conselho de Segurança permitiria ao Estado Palestino se tornar país-membro da ONU, mas enfrentariam o veto americano.

O caminho da Assembleia Geral com voto majoritário simples daria um status aos palestinos um pouco melhor se comparado ao de hoje de "entidade observadora".

Se escolherem a segunda opção, os Palestinos terão boas chances de obter a maioria dos votos para se tornar "país observador não-membro" da ONU.

Isso permitirá que se torne membro de organizações como a Unesco, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) ou do Tribunal Penal Internacional (TPI).

Nesta perspectiva, "haverá possibilidades interessantes para os palestinos na ONU", ressaltou o embaixador russo.

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Moscou - A Rússia apoiará o pedido de adesão de um Estado palestino à ONU, declarou o embaixador russo nas Nações Unidas, Vitali Churkin, citado pela agência de notícias Interfax.

"Vamos, é claro, votar a favor de qualquer proposta dos palestinos, mas devo ressaltar que nós não os empurramos" neste sentido, disse o embaixador russo na ONU.

"Queremos dizer: apoiamos o que decidirem, trata-se da decisão estratégica e diplomática de vocês (...) se desejam entrar na ONU", acrescentou Churkin.

Os líderes palestinos têm a intenção de apresentar uma demanda de adesão às Nações Unidas no dia 20 de setembro, mas devem escolher se o pedido deve ser submetido ao Conselho de Segurança ou pela Assembleia Geral.

Passar pelo Conselho de Segurança permitiria ao Estado Palestino se tornar país-membro da ONU, mas enfrentariam o veto americano.

O caminho da Assembleia Geral com voto majoritário simples daria um status aos palestinos um pouco melhor se comparado ao de hoje de "entidade observadora".

Se escolherem a segunda opção, os Palestinos terão boas chances de obter a maioria dos votos para se tornar "país observador não-membro" da ONU.

Isso permitirá que se torne membro de organizações como a Unesco, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) ou do Tribunal Penal Internacional (TPI).

Nesta perspectiva, "haverá possibilidades interessantes para os palestinos na ONU", ressaltou o embaixador russo.

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