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Rússia anuncia medidas para fortalecer posições na península anexada da Crimeia

O anúncio acontece depois que as tropas russas protagonizaram na semana passada uma retirada humilhante da região de Kherson

"Trabalhos de fortificação estão acontecendo no território da Crimeia, sob meu controle, com o objetivo de garantir a segurança de todos os cidadãos da Crimeia" (Pavel Rebrov/Reuters)

"Trabalhos de fortificação estão acontecendo no território da Crimeia, sob meu controle, com o objetivo de garantir a segurança de todos os cidadãos da Crimeia" (Pavel Rebrov/Reuters)

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AFP

Publicado em 18 de novembro de 2022 às 10h40.

A Rússia anunciou nesta sexta-feira (18) que iniciou obras para fortalecer a península anexada da Crimeia após a retirada de seus soldados da região ucraniana vizinha de Kherson, diante da contraofensiva de Kiev.

"Trabalhos de fortificação estão acontecendo no território da Crimeia, sob meu controle, com o objetivo de garantir a segurança de todos os cidadãos da Crimeia", anunciou nas redes sociais Serguei Aksionov, o governador designado por Moscou para a região após a anexação da península ucraniana em 2014.

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Ele destacou, no entanto, que a segurança da Crimeia passa "principalmente por medidas que devem ser aplicadas no território da região de Kherson", sul da Ucrânia, próxima da península.

O anúncio acontece depois que as tropas russas protagonizaram na semana passada uma retirada humilhante da região de Kherson, sem conseguir conter a contraofensiva dos soldados ucranianos.

A retirada dos militares russos, que abandonaram a capital regional homônima de Kherson, permitiu às forças de Kiev aproximar suas tropas da Crimeia, que foi alvo de vários ataques nos últimos meses.

Em outubro, a ponte da Crimeia, que liga a península ao território russo, foi parcialmente destruída em um ataque atribuído à Ucrânia por Moscou, que citou um caminhão-bomba.

Desde sua anexação em 2014, a Rússia considera que a Crimeia é parte de seu território, uma pretensão que não é reconhecida pela comunidade internacional. A Ucrânia afirma que deseja recuperar a península.

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