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Rússia anistia ativistas; brasileira está na lista

O país encerrou o processo por vandalismo contra os 28 ativistas do Greenpeace e dois jornalistas que estavam detidos desde 19 de setembro

A brasileira Ana Paula Maciel, em uma cela do tribunal de São Petersburgo: entre os ativistas está a bióloga brasileira, que mora em Porto Alegre (RS) (VLADIMIR BARYSHEV/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 10h59.

Porto Alegre - A Rússia encerrou o processo por vandalismo contra os 28 ativistas do Greenpeace e dois jornalistas que estavam detidos no país desde 19 de setembro. A decisão foi comunicada ontem ao grupo e possibilita que todos os 26 ativistas estrangeiros voltem para seus países após obterem o visto de saída.

Entre eles está a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos, que mora em Porto Alegre (RS).

Os ativistas do Greenpeace foram presos pela guarda costeira russa no dia 18 de setembro, quando tentavam escalar uma plataforma para protestar contra a exploração de petróleo no Ártico.

Depois de passarem por prisões em Murmansk e São Petersburgo, foram soltos em 20 de novembro mediante pagamento de fiança, mas não estavam autorizados a deixar o país enquanto o processo estivesse correndo. No dia 18, foram anistiados pelo parlamento.

Os militantes viram a acusação inicial, de pirataria, ser amenizada para vandalismo e depois, retirada. "É um absurdo que tenhamos sido perdoados de um crime que não cometemos. Não sou culpada e nunca fui. Estou triste de deixar a Rússia enquanto nosso navio permanece aqui. Meu coração vai permanecer com ele, em Murmansk", afirmou Ana Paula em comunicado do Greenpeace.

Família. Em Porto Alegre, o estado de espírito da família também foi mudando à medida em que as acusações se esvaziavam na Rússia. A mãe de Ana Paula, Rosangela Maciel, contou que passou por um período de angústia, seguido por outro de alivio, com a libertação e a anistia, até a notícia "maravilhosa" do Natal, com o encerramento do caso.

A data da viagem de Ana Paula não está marcada, mas a família espera recebê-la com um churrasco até o ano-novo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Entre eles está a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos, que mora em Porto Alegre (RS).

Os ativistas do Greenpeace foram presos pela guarda costeira russa no dia 18 de setembro, quando tentavam escalar uma plataforma para protestar contra a exploração de petróleo no Ártico.

Depois de passarem por prisões em Murmansk e São Petersburgo, foram soltos em 20 de novembro mediante pagamento de fiança, mas não estavam autorizados a deixar o país enquanto o processo estivesse correndo. No dia 18, foram anistiados pelo parlamento.

Os militantes viram a acusação inicial, de pirataria, ser amenizada para vandalismo e depois, retirada. "É um absurdo que tenhamos sido perdoados de um crime que não cometemos. Não sou culpada e nunca fui. Estou triste de deixar a Rússia enquanto nosso navio permanece aqui. Meu coração vai permanecer com ele, em Murmansk", afirmou Ana Paula em comunicado do Greenpeace.

Família. Em Porto Alegre, o estado de espírito da família também foi mudando à medida em que as acusações se esvaziavam na Rússia. A mãe de Ana Paula, Rosangela Maciel, contou que passou por um período de angústia, seguido por outro de alivio, com a libertação e a anistia, até a notícia "maravilhosa" do Natal, com o encerramento do caso.

A data da viagem de Ana Paula não está marcada, mas a família espera recebê-la com um churrasco até o ano-novo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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