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Rússia afirma que Otan e EUA buscam agravar tensões

Otan e EUA planejam aumentar sua presença militar no leste da Europa, plano que para Moscou "demonstra que os líderes querem continuar agravando as tensões"


	Soldado russo: plano da Otan será incluído como ameaça estrangeira na atualização da doutrina de defesa da Rússia
 (Dmitry Serebryakov/AFP)

Soldado russo: plano da Otan será incluído como ameaça estrangeira na atualização da doutrina de defesa da Rússia (Dmitry Serebryakov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 07h11.

Os planos da Otan e dos Estados Unidos de aumentar sua presença militar no leste da Europa têm como objetivo "agravar as tensões" e Moscou adaptará sua estratégia de defesa em consequência, afirmou Mikhail Popov, secretário adjunto do Conselho de Segurança Nacional da Rússia.

O plano que a Aliança Atlântica adotará esta semana em uma reunião de cúpula "demonstra que os líderes dos Estados Unidos e da Otan querem continuar com sua política de agravar as tensões com a Rússia", disse Popov à agência Ria Novosti.

"Quando a doutrina de defesa da Rússia for atualizada este ano, entre as ameaças militares estrangeiras será incluído o plano da Otan de ampliar a presença em nossa fronteira", afirmou Popov.

Na reunião de quinta-feira e sexta-feira da Otan em Gales, os líderes da Aliança pretendem adotar um plano de ação (Readiness Action Plan) para dar segurança aos aliados do leste, que consideram mais do que nunca a Rússia uma ameaça pelo conflito na Ucrânia.

A Otan mobilizará "forças de reação extremamente rápida, com capacidade de deslocamento em um prazo de tempo muito curto", afirmou na segunda-feira o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen.

"Avaliam o papel da Rússia de forma não objetiva pelos acontecimentos na Ucrânia, tiram conclusões incorretas e adotam medidas inadequadas", criticou Popov.

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