Mundo

Rússia adverte Ucrânia que preparativos podem causar guerra

A Rússia pediu que o país desista de todo tipo de "preparativos militares" para deter os protestos pró-russos no leste ucraniano

Manifestantes pró-Rússia sentam em pneus do lado de fora do prédio do governo regional em Donetsk, na Ucrânia  (REUTERS/Stringer)

Manifestantes pró-Rússia sentam em pneus do lado de fora do prédio do governo regional em Donetsk, na Ucrânia (REUTERS/Stringer)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 07h45.

Moscou - A Rússia pediu nesta terça-feira que a Ucrânia desista de todo tipo de "preparativos militares" para deter os protestos pró-russos nas regiões do leste ucraniano, já que os mesmos poderiam suscitar uma guerra civil.

O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que conta com informações sobre o envio de unidades das tropas do Ministério do Interior e da Guarda Nacional da Ucrânia, da qual fazem parte "guerrilheiros do partido armado ilegal Pravy Sektor (setor de direita)", às regiões do leste da Ucrânia.

"Eles têm como missão sufocar os protestos dos moradores do sudeste do país (Ucrânia) contra a política das atuais autoridades de Kiev", diz uma declaração da Chancelaria russa divulgada em seu site.

O Ministério das Relações Exteriores russo ressaltou que "causa especial preocupação o fato de que participam desta operação cerca de 150 especialistas americanos da organização militar privada "Greystone", que utilizam uniformes da unidade (especial ucraniana) Sokol".

"Os participantes e organizadores desta provocação assumem uma enorme responsabilidade por criar ameaças aos direitos, às liberdades e à vida de cidadãos pacíficos da Ucrânia, além de também ameaçar a estabilidade de Estado ucraniano", acrescenta a declaração.

O texto conclui com um pedido para que seja "interrompido, imediatamente, todo tipo de preparativos militares, que poderiam levar à explosão de uma guerra civil". 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPolítica no BrasilProtestosRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã