Rússia adverte EUA e diz que pode violar cessar-fogo sírio
Os militares russos acusaram os EUA de demora em responder às propostas de Moscou sobre a monitorização conjunta de um cessar-fogo na Síria
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2016 às 13h55.
Moscou - A Rússia advertiu os EUA nesta segunda-feira de que poderá começar a usar suas forças para violar o cessar-fogo na Síria , começando já na terça-feira, se os EUA se recusarem a responder às propostas de Moscou.
Os militares russos acusaram os EUA de demora em responder às propostas de Moscou sobre a monitorização conjunta de um cessar-fogo na Síria.
Um general russo disse no fim de semana que novos atrasos estão levando a baixas civis, como em Aleppo, por exemplo, onde 67 civis foram mortos supostamente por fogo militante desde que a trégua foi iniciada.
O tenente-general Sergei Rudskoy disse em um comunicado nesta segunda-feira que a Rússia terá de usar a força unilateralmente porque os EUA, em conversas com a Rússia na semana passada, haviam se recusado a coordenar uma resposta conjunta.
"O lado americano não estava pronto para essa discussão em particular e para a aprovação do acordo", apontou o comunicado. Não houve reação imediata dos oficiais norte-americanos.
O cessar-fogo russo e mediado pelos EUA, que começou no dia 27 de fevereiro, ajudou a reduzir significativamente as hostilidades.
O presidente russo, Vladimir Putin , anunciou na semana passada a retirada de alguns dos aviões de guerra russos da Síria, mas disse que a ação contra o grupo Estado Islâmico e a Frente Nusra, filiada a Al-Qaeda , vai continuar.
Ambos os grupos terroristas não participam do cessar-fogo.
Moscou - A Rússia advertiu os EUA nesta segunda-feira de que poderá começar a usar suas forças para violar o cessar-fogo na Síria , começando já na terça-feira, se os EUA se recusarem a responder às propostas de Moscou.
Os militares russos acusaram os EUA de demora em responder às propostas de Moscou sobre a monitorização conjunta de um cessar-fogo na Síria.
Um general russo disse no fim de semana que novos atrasos estão levando a baixas civis, como em Aleppo, por exemplo, onde 67 civis foram mortos supostamente por fogo militante desde que a trégua foi iniciada.
O tenente-general Sergei Rudskoy disse em um comunicado nesta segunda-feira que a Rússia terá de usar a força unilateralmente porque os EUA, em conversas com a Rússia na semana passada, haviam se recusado a coordenar uma resposta conjunta.
"O lado americano não estava pronto para essa discussão em particular e para a aprovação do acordo", apontou o comunicado. Não houve reação imediata dos oficiais norte-americanos.
O cessar-fogo russo e mediado pelos EUA, que começou no dia 27 de fevereiro, ajudou a reduzir significativamente as hostilidades.
O presidente russo, Vladimir Putin , anunciou na semana passada a retirada de alguns dos aviões de guerra russos da Síria, mas disse que a ação contra o grupo Estado Islâmico e a Frente Nusra, filiada a Al-Qaeda , vai continuar.
Ambos os grupos terroristas não participam do cessar-fogo.