Mundo

Rússia admite que perde US$ 40 bi por ano devido a sanções

As sanções se devem à crise ucraniana


	Separatista pró-Rússia patrulha região de Makiivka, nos arredores de Donetsk, no leste da Ucrânia
 (Maxim Zmeyev/Reuters)

Separatista pró-Rússia patrulha região de Makiivka, nos arredores de Donetsk, no leste da Ucrânia (Maxim Zmeyev/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 06h01.

Moscou - As sanções ocidentais contra a Rússia pela crise ucraniana representa para a economia perdas de US$ 40 bilhões anuais, declarou nesta segunda-feira o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov.

Além disso, a queda dos preços do petróleo em 30% produz perdas anuais de entre US$ 90 bilhões e US$ 100 bilhões, disse o titular de Finanças, citado pelas agências locais.

Siluanov fez esta avaliação em um fórum realizado da Academia de Finanças adjunta ao governo da Federação Russa.

Este sábado, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, declarou que as sanções ocidentais contra a Rússia buscam "mudar o regime" no país e não que o Kremlin modifique sua política.

Explicou que, anteriormente, as sanções contra os países se formulavam de maneira tal que "não prejudicassem o âmbito social, a economia, a fim de que afetassem a elite de maneira seletiva".

"Agora tudo é ao contrário. Os líderes dos países ocidentais declaram publicamente que as sanções devem ser tais que destruam a economia e provoquem protestos populares", afirmou Lavrov.

Após a anexação, em março passado, da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, União Europeia (UE), Estados Unidos, Canadá e outros países adotaram uma série de sanções contra Moscou, as que foram endurecidas progressivamente após a explosão da sublevação armada pró-russa no leste da Ucrânia.

Em resposta, a Rússia proibiu as importações de alimentos dos países da União Europeia. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPrejuízoRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países