Ruralista lamenta falta de acordo no Código Florestal
O texto aprovado pelo Senado estabelece que em rios com até 10 metros de largura, os produtores rurais devem recompor 15 metros de vegetação nativa
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2012 às 14h41.
Brasília - O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Moreira Mendes (PSD/RO), disse nesta terça que lamenta a falta de entendimento com o governo para chegar a um acordo em relação ao artigo 62 do novo Código Florestal , que trata da recuperação das áreas de preservação permanente às margens dos rios.
O deputado afirmou que "faltou racionalidade", pois seria possível chegar a um meio termo, como o escalonamento da área a ser recuperada, de acordo a largura dos rios, que poderia partir do mínimo de 5 metros de margem. O texto aprovado pelo Senado estabelece que em rios com até 10 metros de largura, os produtores rurais devem recompor 15 metros de vegetação nativa.
Moreira Mendes avalia a que manobra do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), que defendeu o texto aprovado no Senado e apontou controvérsia regimental no relatório do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), será mais obstáculo a ser superado para colocar o projeto em votação.
O líder ruralista afirmou que os deputados da Frente Parlamentar, que participaram de almoço nesta terça com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Alves (RN), decidiram votar em bloco pela aprovação do relatório de Paulo Piau.
Moreira Mendes aposta na vitória dos ruralistas na votação do plenário da Câmara, pois apenas o Partido Verde e o PSOL devem votar em bloco contra o relatório. Ele diz que, embora o PT tenha fechado posição, deve haver dissidências, "pois alguns deputados petistas não irão contra os interesses dos pequenos produtores que representam".
Brasília - O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Moreira Mendes (PSD/RO), disse nesta terça que lamenta a falta de entendimento com o governo para chegar a um acordo em relação ao artigo 62 do novo Código Florestal , que trata da recuperação das áreas de preservação permanente às margens dos rios.
O deputado afirmou que "faltou racionalidade", pois seria possível chegar a um meio termo, como o escalonamento da área a ser recuperada, de acordo a largura dos rios, que poderia partir do mínimo de 5 metros de margem. O texto aprovado pelo Senado estabelece que em rios com até 10 metros de largura, os produtores rurais devem recompor 15 metros de vegetação nativa.
Moreira Mendes avalia a que manobra do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), que defendeu o texto aprovado no Senado e apontou controvérsia regimental no relatório do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), será mais obstáculo a ser superado para colocar o projeto em votação.
O líder ruralista afirmou que os deputados da Frente Parlamentar, que participaram de almoço nesta terça com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Alves (RN), decidiram votar em bloco pela aprovação do relatório de Paulo Piau.
Moreira Mendes aposta na vitória dos ruralistas na votação do plenário da Câmara, pois apenas o Partido Verde e o PSOL devem votar em bloco contra o relatório. Ele diz que, embora o PT tenha fechado posição, deve haver dissidências, "pois alguns deputados petistas não irão contra os interesses dos pequenos produtores que representam".