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Romney: último relatório do emprego não mostra recuperação

"Isso não é o que constitui uma verdadeira recuperação", afirma o candidato republicano à Casa Branca

Mitt Romney faz campanha: "Se não fosse por todas as pessoas que simplesmente deixaram a força de trabalho, a taxa de desemprego real seria de 11%", afirmou (©AFP / Jewel Samad)
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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2012 às 15h16.

Washington - O candidato republicano Mitt Romney questionou nesta sexta-feira se os números do último relatório sobre o emprego nos Estados Unidos são positivos e afirmou que a queda da taxa de desemprego, de 8,1 para 7,8%, se deve ao fato de que muitas pessoas deixaram de fazer parte da população ativa.

"Isso não é o que constitui uma verdadeira recuperação", afirma o candidato republicano à Casa Branca, em um comunicado divulgado quando seguia para um comício em Abingdon (Virginia, nordeste), uma região produtora de carvão.

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Os novos dados do Departamento do Trabalho mostram que 114.000 empregos foram criados em setembro, mas os valores revistos para julho e agosto, que mostram que foram criados mais empregos e que menos pessoas deixaram a força de trabalho, ajudaram a reduzir a taxa de desemprego.

Os números sobre o emprego podem ser interpretados de forma positiva pelo presidente Barack Obama, como um sinal de que a recuperação é lenta, mas segura desde a recessão que manteve a taxa de desemprego acima de 8,0% durante quase todo o seu mandato.

No entanto, Romney questionou essa visão.

"Eles criaram menos empregos em setembro do que em agosto, menos empregos em agosto do que em julho, e perderam cerca de 600 mil postos de trabalho na indústria manufatureira desde que o presidente (Barack) Obama assumiu o cargo", acrescentou.

"Se não fosse por todas as pessoas que simplesmente deixaram a força de trabalho, a taxa de desemprego real seria de 11%", afirmou.

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