Romney pede ao antiaborto Akin que deixe disputa pelo Senado
"Hoje seus colegas do Missouri o estimularam a renunciar e eu acho que deveria aceitar o conselho e abandonar a corrida pelo Senado", afirmou Romney
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2012 às 20h15.
Washington - O candidato presidencial republicano, Mitt Romney , pediu nesta terça-feira ao deputado de seu partido Todd Akin, centro da polêmica nos Estados Unidos por seus comentários sobre o aborto e o estupro, que saia da disputa por uma cadeira no Senado nas eleições de novembro.
"Hoje seus colegas do Missouri o estimularam a renunciar e eu acho que deveria aceitar o conselho e abandonar a corrida pelo Senado", afirmou Romney em comunicado divulgado por sua campanha.
Romney classificou como "ofensivos" e "errôneos" os comentários de Akin, que distinguiu entre o estupro "autêntico", que segundo ele muito raras vezes gera uma gravidez, e outros tipos que não definiu.
Segunda-feira Romney já havia tachado as declarações de Akin de "insultos imperdoáveis", e o presidente dos EUA, Barack Obama, as classificou como "ofensivas".
Apesar das crescentes pressões de seu partido e de ter pedido desculpa por seus comentários, Akin se negou até agora a abandonar suas aspirações a uma cadeira pelo Missouri no Senado.
"Quero deixar uma coisa absolutamente clara. Vou continuar na corrida pelo Senado", sustentou hoje Akin em uma entrevista ao programa de rádio do ex-governador de Arkansas Mike Huckabee.
Akin tem até as 19h (de Brasília) de hoje para renunciar voluntariamente e permitir que seu partido apresente outro candidato para concorrer à cadeira pelo Missouri com a senadora democrata Claire McCaskill.
Na entrevista, Akin reiterou também sua oposição em relação ao aborto sem exceções e comentou que recebeu apoio de pequenos doadores apesar de organizações do partido e outras ligadas aos republicanos lhe reiteraram o apoio e o financiamento.
"O respeito pela vida é parte de nossa cultura. Talvez o Partido Republicano precise incluir isso como parte de sua mensagem", refletiu o congressista.
O deputado disse ainda que, segundo uma recente pesquisa - da qual não forneceu dados - ainda tem "um ponto de vantagem" sobre McCaskill.
Os comentários de Akin podem comprometer aspirações presidenciais de Romney e pôr em risco seus esforços para ganhar o voto das mulheres, que tendem majoritariamente a votar em Obama, segundo as últimas pesquisas.
Washington - O candidato presidencial republicano, Mitt Romney , pediu nesta terça-feira ao deputado de seu partido Todd Akin, centro da polêmica nos Estados Unidos por seus comentários sobre o aborto e o estupro, que saia da disputa por uma cadeira no Senado nas eleições de novembro.
"Hoje seus colegas do Missouri o estimularam a renunciar e eu acho que deveria aceitar o conselho e abandonar a corrida pelo Senado", afirmou Romney em comunicado divulgado por sua campanha.
Romney classificou como "ofensivos" e "errôneos" os comentários de Akin, que distinguiu entre o estupro "autêntico", que segundo ele muito raras vezes gera uma gravidez, e outros tipos que não definiu.
Segunda-feira Romney já havia tachado as declarações de Akin de "insultos imperdoáveis", e o presidente dos EUA, Barack Obama, as classificou como "ofensivas".
Apesar das crescentes pressões de seu partido e de ter pedido desculpa por seus comentários, Akin se negou até agora a abandonar suas aspirações a uma cadeira pelo Missouri no Senado.
"Quero deixar uma coisa absolutamente clara. Vou continuar na corrida pelo Senado", sustentou hoje Akin em uma entrevista ao programa de rádio do ex-governador de Arkansas Mike Huckabee.
Akin tem até as 19h (de Brasília) de hoje para renunciar voluntariamente e permitir que seu partido apresente outro candidato para concorrer à cadeira pelo Missouri com a senadora democrata Claire McCaskill.
Na entrevista, Akin reiterou também sua oposição em relação ao aborto sem exceções e comentou que recebeu apoio de pequenos doadores apesar de organizações do partido e outras ligadas aos republicanos lhe reiteraram o apoio e o financiamento.
"O respeito pela vida é parte de nossa cultura. Talvez o Partido Republicano precise incluir isso como parte de sua mensagem", refletiu o congressista.
O deputado disse ainda que, segundo uma recente pesquisa - da qual não forneceu dados - ainda tem "um ponto de vantagem" sobre McCaskill.
Os comentários de Akin podem comprometer aspirações presidenciais de Romney e pôr em risco seus esforços para ganhar o voto das mulheres, que tendem majoritariamente a votar em Obama, segundo as últimas pesquisas.