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Romney ganha, mas mensagem ainda peca entre conservadores

Por enquanto, Mitt Romney tem os números a seu favor, após conquistar 42 delegados nesta terça-feira nas primárias do Alabama e Mississipi

Mitt Romney, candidato republicano favorito às eleições presidenciais, acena durante campanha em New Hampshire (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 19h43.

Washington - O pré-candidato americano Mitt Romney se destacou até agora nas prévias do Partido Republicano, mas sua mensagem pode não se mostrar suficiente para a legenda designá-lo à disputa de novembro pela Presidência dos Estados Unidos contra o democrata Barack Obama.

Por enquanto, Mitt Romney tem os números a seu favor, após conquistar 42 delegados nesta terça-feira nas primárias do Alabama e Mississipi e nos 'caucus' (assembleias populares) do Havaí e Samoa Americana, contra os 38 do ex-senador Rick Santorum, segundo na disputa.

Mas Santorum conquistou o importante voto dos estados sulinos do Alabama e Mississipi graças a sua capacidade de mobilização dos mais conservadores, enquanto Romney segue sem convencer as bases de direita do partido.

Em memorando, o porta-voz de campanha de Romney, Rich Besson, disse nesta quarta-feira que o número total de delegados não permitirá a Santorum 'matematicamente' obter a candidatura e buscou enfatizar o número de delegados registrados até agora.

Segundo Besson, ao invés de Santorum encurtar diferenças em relação aos demais pré-candidatos, a distância entre ambos aumentou nos últimos dias.

As projeções do jornal 'The Washington Post' indicam que Romney já acumula 495 delegados, frente aos 252 de Santorum. E o tempo corre contra o ex-senador da Pensilvânia se o voto conservador continuar se dividindo entre ele e o ex-presidente da Câmara de Representantes Newt Gingrich (131 delegados), além da persistência do congressista texano Ron Paul (48 delegados).


Com esses números, Gingrich vem enfrentando pressões para abandonar as prévias e ceder o protagonismo e os votos a Rick Santorum.

Ainda restam cerca de 1.358 delegados a serem decididos. A margem mínima requerida de 1.114 ainda pode se inclinar a favor de Santorum, apesar de Romney concentrar o maior número de delegados, de fundos para campanha e de continuar acumulando apoio entre as fileiras republicanas.

Nesta quarta-feira, Tom Ridge, secretário de Segurança Nacional durante o governo George W. Bush, manifestou seu apoio ao ex-governador de Massachusetts, após, no início da corrida republicana, ter expressado respaldo a Jon Huntsman, que abandonou a disputa em janeiro.

Por outro lado, John Brabender, conselheiro de Santorum, disse nesta quarta-feira em entrevista à rede 'CNN' que as declarações de Romney de que seus rivais estariam desesperados 'é um insulto aos eleitores do Alabama e Mississipi' e que os números não representam tudo nesta disputa.

Santorum, que enfatiza seu discurso ultraconservador, já se prepara para a próxima batalha e começou nesta quarta-feira sua campanha em Porto Rico, onde 23 delegados estarão em jogo no próximo domingo.

Enquanto isso, os responsáveis da campanha de reeleição do presidente Barack Obama jogam suas cartas com sutileza, ainda sem entrar diretamente em campanha, enquanto o Partido Republicano se divide em lutas internas e segue indefinido para a convenção de agosto em Tampa (Flórida), quando a legenda opositora anunciará o candidato oficial para novembro.

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Washington - O pré-candidato americano Mitt Romney se destacou até agora nas prévias do Partido Republicano, mas sua mensagem pode não se mostrar suficiente para a legenda designá-lo à disputa de novembro pela Presidência dos Estados Unidos contra o democrata Barack Obama.

Por enquanto, Mitt Romney tem os números a seu favor, após conquistar 42 delegados nesta terça-feira nas primárias do Alabama e Mississipi e nos 'caucus' (assembleias populares) do Havaí e Samoa Americana, contra os 38 do ex-senador Rick Santorum, segundo na disputa.

Mas Santorum conquistou o importante voto dos estados sulinos do Alabama e Mississipi graças a sua capacidade de mobilização dos mais conservadores, enquanto Romney segue sem convencer as bases de direita do partido.

Em memorando, o porta-voz de campanha de Romney, Rich Besson, disse nesta quarta-feira que o número total de delegados não permitirá a Santorum 'matematicamente' obter a candidatura e buscou enfatizar o número de delegados registrados até agora.

Segundo Besson, ao invés de Santorum encurtar diferenças em relação aos demais pré-candidatos, a distância entre ambos aumentou nos últimos dias.

As projeções do jornal 'The Washington Post' indicam que Romney já acumula 495 delegados, frente aos 252 de Santorum. E o tempo corre contra o ex-senador da Pensilvânia se o voto conservador continuar se dividindo entre ele e o ex-presidente da Câmara de Representantes Newt Gingrich (131 delegados), além da persistência do congressista texano Ron Paul (48 delegados).


Com esses números, Gingrich vem enfrentando pressões para abandonar as prévias e ceder o protagonismo e os votos a Rick Santorum.

Ainda restam cerca de 1.358 delegados a serem decididos. A margem mínima requerida de 1.114 ainda pode se inclinar a favor de Santorum, apesar de Romney concentrar o maior número de delegados, de fundos para campanha e de continuar acumulando apoio entre as fileiras republicanas.

Nesta quarta-feira, Tom Ridge, secretário de Segurança Nacional durante o governo George W. Bush, manifestou seu apoio ao ex-governador de Massachusetts, após, no início da corrida republicana, ter expressado respaldo a Jon Huntsman, que abandonou a disputa em janeiro.

Por outro lado, John Brabender, conselheiro de Santorum, disse nesta quarta-feira em entrevista à rede 'CNN' que as declarações de Romney de que seus rivais estariam desesperados 'é um insulto aos eleitores do Alabama e Mississipi' e que os números não representam tudo nesta disputa.

Santorum, que enfatiza seu discurso ultraconservador, já se prepara para a próxima batalha e começou nesta quarta-feira sua campanha em Porto Rico, onde 23 delegados estarão em jogo no próximo domingo.

Enquanto isso, os responsáveis da campanha de reeleição do presidente Barack Obama jogam suas cartas com sutileza, ainda sem entrar diretamente em campanha, enquanto o Partido Republicano se divide em lutas internas e segue indefinido para a convenção de agosto em Tampa (Flórida), quando a legenda opositora anunciará o candidato oficial para novembro.

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