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Romney diz que campanha de Obama é sobre "ataques e ódio"

Já o o presidente americano classificou seu rival de "transtornado"

O candidato Mitt Romney em campanha em Ohio: o republicano fez seus comentários no programa "This Morning" da rede CBS
 (Justin Sullivan/Getty Images)

O candidato Mitt Romney em campanha em Ohio: o republicano fez seus comentários no programa "This Morning" da rede CBS (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2012 às 12h55.

Washington - O provável candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, voltou a criticar nesta quarta-feira o atual presidente, o democrata Barack Obama, por desenvolver uma campanha eleitoral que gira em torno de "divisão, ataques e ódio".

Romney fez seus comentários no programa "This Morning" da rede CBS, no momento em que as acusações entre os dois partidos subiram de tom. Na terça-feira, Romney pediu a Obama que leve seu ódio de volta a Chicago, enquanto o presidente classificou seu rival de "transtornado".

"A campanha do presidente diz respeito apenas a divisão, ataques e ódio", disse o líder republicano à CBS: "Minha campanha está relacionada com a recuperação dos empregos nos Estados Unidos e com a criação de uma unidade maior neste país, que, é claro, sempre foi a fonte de vitalidade e força" da nação, acrescentou.

Obama, que brigará por um segundo mandato nas eleições de 6 de novembro, "parece estar lutando apenas para permanecer no poder, penso que fará qualquer coisa para tentar ser reeleito", criticou Romney.

Romney também atacou o vice-presidente Joe Biden, que disse na terça-feira na Virgínia (leste), um estado outrora escravista, que as propostas republicanas sobre os bancos voltarão "a colocar correntes" nos americanos.

"Acredito que comentários desta natureza afundam a Casa Branca um pouco mais", disse Romney, que considerou estas afirmações "infundadas".

"Os comentários do vice-presidente, tal como os escutei (...) foram mais um exemplo de um esforço de divisão para evitar abordar os verdadeiros problemas" do país, acrescentou.

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