Rob Ford perde poderes executivos, mas ainda é prefeito
Ford, que abalou a sociedade canadense depois de reconhecer que consume crack e é alcoólatra, não participou de votação na Câmara Municipal de Toronto
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2013 às 16h25.
Toronto (Canadá) - A Câmara Municipal de Toronto aprovou nesta segunda-feira uma moção para retirar do prefeito Rob Ford seus poderes executivos, ao fim de uma agitada sessão de mais de cinco horas na Casa.
Os vereadores votaram uma emenda depois de outra para eliminar as prerrogativas de Ford, entre elas o orçamento destinado ao seu cargo e à parte dos funcionários de seu gabinete.
Ford, que abalou a sociedade canadense depois de reconhecer que consume crack e é alcoólatra, não participou da votação. Para ele, não foi um "processo democrático", mas um "procedimento ditatorial".
Vários vereadores manifestaram sua discordância quanto ao método de atuação, considerando que as medidas adotadas quase por unanimidade na última sexta-feira bastavam para garantir o bom funcionamento da cidade.
"O que vocês fazem é ilegal e antidemocrático", atacou Giorgio Mammoliti, dirigindo-se a seus companheiros.
Já o vereador Mike del Grande considerou que a votação desta segunda tinha como objetivo "tentar punir o prefeito o máximo possível".
Toronto (Canadá) - A Câmara Municipal de Toronto aprovou nesta segunda-feira uma moção para retirar do prefeito Rob Ford seus poderes executivos, ao fim de uma agitada sessão de mais de cinco horas na Casa.
Os vereadores votaram uma emenda depois de outra para eliminar as prerrogativas de Ford, entre elas o orçamento destinado ao seu cargo e à parte dos funcionários de seu gabinete.
Ford, que abalou a sociedade canadense depois de reconhecer que consume crack e é alcoólatra, não participou da votação. Para ele, não foi um "processo democrático", mas um "procedimento ditatorial".
Vários vereadores manifestaram sua discordância quanto ao método de atuação, considerando que as medidas adotadas quase por unanimidade na última sexta-feira bastavam para garantir o bom funcionamento da cidade.
"O que vocês fazem é ilegal e antidemocrático", atacou Giorgio Mammoliti, dirigindo-se a seus companheiros.
Já o vereador Mike del Grande considerou que a votação desta segunda tinha como objetivo "tentar punir o prefeito o máximo possível".