Rivais criticam Trump por proposta de cadastro de muçulmanos
Trump disse que, se eleito, irá implementar uma base de dados para rastrear muçulmanos nos Estados Unidos e exigir que se registrem
Da Redação
Publicado em 20 de novembro de 2015 às 18h14.
Washington - O pré-candidato presidencial republicano Donald Trump atraiu críticas de seus rivais na disputa pela Casa Branca nesta sexta-feira por dizer que, se eleito, irá implementar uma base de dados para rastrear muçulmanos nos Estados Unidos e exigir que se registrem em reação aos atentados de sexta-feira passada em Paris .
Trump, que conversava com um repórter do canal NBC News após um evento de campanha no Estado de Iowa na noite de quinta-feira, foi indagado se deveria haver uma base de dados para monitorar muçulmanos em seu país.
"Eu certamente implementaria isso, com certeza", respondeu diante das câmeras. Indagado como isso difere dos esforços feitos no século passado para rastrear judeus na Alemanha nazista, ele disse: "Me diga você".
Nesta sexta-feira, Trump rebateu as críticas a seus comentários pelo Twitter.
"Eu não sugeri uma base de dados – um repórter o fez. Devemos derrotar o terrorismo islâmico e ter vigilância, incluindo uma lista de nomes, para proteger a América", escreveu.
Sua fala se deu após o aumento dos temores de segurança na esteira dos atentados do Estado Islâmico em Paris, que deixaram pelo menos 129 mortos, e em meio a um embate político a respeito do acolhimento de 10 mil refugiados sírios em território norte-americano.
Dois pré-candidatos republicanos adversários, o ex-governador da Flórida Jeb Bush e o governador de Ohio, John Kasich, estavam entre os que mais repudiaram a proposta do cadastro. Jeb a chamou de "simplesmente errada".
"É manipular a raiva das pessoas e seus medos", opinou ele na rede CNBC. "Isso não é força, é fraqueza."
Kasich, cujo Super PAC (comitê de arrecadação sem filiação partidária) está lançando uma campanha de ataques a Trump ao custo de 2,5 milhões de dólares, afirmou que a proposta prova que o magnata do setor imobiliário não é digno da Casa Branca.
"A ideia de que alguém teria que se registrar com o governo federal por causa de sua religião afronta tudo em que acreditamos ao longo da história de nossa nação", declarou Kasich em um comunicado. "Donald Trump é incapaz de unir e liderar nosso país."
Ted Cruz, senador do Texas, se recusou a criticar Trump, mas disse discordar de seu plano. "Sou um grande fã de Donald Trump, mas não sou fã de registros governamentais de cidadãos norte-americanos", afirmou Cruz.
Washington - O pré-candidato presidencial republicano Donald Trump atraiu críticas de seus rivais na disputa pela Casa Branca nesta sexta-feira por dizer que, se eleito, irá implementar uma base de dados para rastrear muçulmanos nos Estados Unidos e exigir que se registrem em reação aos atentados de sexta-feira passada em Paris .
Trump, que conversava com um repórter do canal NBC News após um evento de campanha no Estado de Iowa na noite de quinta-feira, foi indagado se deveria haver uma base de dados para monitorar muçulmanos em seu país.
"Eu certamente implementaria isso, com certeza", respondeu diante das câmeras. Indagado como isso difere dos esforços feitos no século passado para rastrear judeus na Alemanha nazista, ele disse: "Me diga você".
Nesta sexta-feira, Trump rebateu as críticas a seus comentários pelo Twitter.
"Eu não sugeri uma base de dados – um repórter o fez. Devemos derrotar o terrorismo islâmico e ter vigilância, incluindo uma lista de nomes, para proteger a América", escreveu.
Sua fala se deu após o aumento dos temores de segurança na esteira dos atentados do Estado Islâmico em Paris, que deixaram pelo menos 129 mortos, e em meio a um embate político a respeito do acolhimento de 10 mil refugiados sírios em território norte-americano.
Dois pré-candidatos republicanos adversários, o ex-governador da Flórida Jeb Bush e o governador de Ohio, John Kasich, estavam entre os que mais repudiaram a proposta do cadastro. Jeb a chamou de "simplesmente errada".
"É manipular a raiva das pessoas e seus medos", opinou ele na rede CNBC. "Isso não é força, é fraqueza."
Kasich, cujo Super PAC (comitê de arrecadação sem filiação partidária) está lançando uma campanha de ataques a Trump ao custo de 2,5 milhões de dólares, afirmou que a proposta prova que o magnata do setor imobiliário não é digno da Casa Branca.
"A ideia de que alguém teria que se registrar com o governo federal por causa de sua religião afronta tudo em que acreditamos ao longo da história de nossa nação", declarou Kasich em um comunicado. "Donald Trump é incapaz de unir e liderar nosso país."
Ted Cruz, senador do Texas, se recusou a criticar Trump, mas disse discordar de seu plano. "Sou um grande fã de Donald Trump, mas não sou fã de registros governamentais de cidadãos norte-americanos", afirmou Cruz.