Risco de recessão nos EUA cresceu, diz Lockhart, do Fed
Presidente do Federal Reserve de Atlanta defendeu que novas medidas podem ser tomadas caso a situação do país piore
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2011 às 15h54.
Florence, Estados Unidos - O risco de os Estados Unidos entrarem em uma nova recessão cresceu nos últimos dois meses, mas uma contração mais forte será provavelmente evitada, disse nesta segunda-feira o presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Dennis Lockhart.
Lockhart disse que o Fed ainda pode fazer muita coisa caso a economia de fato se deteriore mais, incluindo comprar mais ativos ou modificar sua composição.
A recente volatilidade do mercado, provocada em parte por preocupações de desaceleração econômica nos Estados Unidos e na Europa, ameaça a confiança do consumidor e pode frear os gastos, disse Lockhart em encontro do Rotary Club.
"Os eventos da várias últimas semanas são um lembrete de que as circunstâncias podem rapidamente mudar e exigir novos estímulos monetários", afirmou Lockhart.
Na semana passada, o Fed tomou uma decisão inédita de prometer manter as taxas de juros perto de zero por pelo menos mais dois anos. Lockhart disse que, em sua visão, a promessa derivou das condições econômicas e pode ser alterada conforme os ventos mudarem de direção.
Mesmo que o Fed tenha feito apenas uma promessa verbal sobre o juro, sua política de balanço "deveria se alinhar com uma política explícita de juros", afirmou.
Sobre as razões para a "selvagem" e recente volatilidade nos mercados financeiros globais, Lockhart disse que os altos e baixos são em parte uma reação ao rebaixamento da nota de dívida dos Estados Unidos, que passou de "AAA" para "AA+", na classificação da Standard and Poor's.
Ele disse que as preocupações com a Europa também têm estado no fronte, com investidores temendo que a nota de crédito da França seja a próxima do bloco a ser cortada.
"Tem havido uma escalada das preocupações com a condição de bancos específicos na Europa que possuem elevada exposição à Itália e a outros países periféricos", afirmou Lockhart.
Ainda assim, ele está relativamente otimista com o sistema finaceiro norte-americano.
"Não há falta de liquidez no sistema bancário. Tem havido, contudo, algum estresse nos fundos mútuos dos mercados, em sua maior parte antes do limite de endividamento ser elevado", afirmou o presidente do Fed de Dallas.
"Não temos visto novas preocupações de solvência aqui nos Estados Unidos."
Florence, Estados Unidos - O risco de os Estados Unidos entrarem em uma nova recessão cresceu nos últimos dois meses, mas uma contração mais forte será provavelmente evitada, disse nesta segunda-feira o presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Dennis Lockhart.
Lockhart disse que o Fed ainda pode fazer muita coisa caso a economia de fato se deteriore mais, incluindo comprar mais ativos ou modificar sua composição.
A recente volatilidade do mercado, provocada em parte por preocupações de desaceleração econômica nos Estados Unidos e na Europa, ameaça a confiança do consumidor e pode frear os gastos, disse Lockhart em encontro do Rotary Club.
"Os eventos da várias últimas semanas são um lembrete de que as circunstâncias podem rapidamente mudar e exigir novos estímulos monetários", afirmou Lockhart.
Na semana passada, o Fed tomou uma decisão inédita de prometer manter as taxas de juros perto de zero por pelo menos mais dois anos. Lockhart disse que, em sua visão, a promessa derivou das condições econômicas e pode ser alterada conforme os ventos mudarem de direção.
Mesmo que o Fed tenha feito apenas uma promessa verbal sobre o juro, sua política de balanço "deveria se alinhar com uma política explícita de juros", afirmou.
Sobre as razões para a "selvagem" e recente volatilidade nos mercados financeiros globais, Lockhart disse que os altos e baixos são em parte uma reação ao rebaixamento da nota de dívida dos Estados Unidos, que passou de "AAA" para "AA+", na classificação da Standard and Poor's.
Ele disse que as preocupações com a Europa também têm estado no fronte, com investidores temendo que a nota de crédito da França seja a próxima do bloco a ser cortada.
"Tem havido uma escalada das preocupações com a condição de bancos específicos na Europa que possuem elevada exposição à Itália e a outros países periféricos", afirmou Lockhart.
Ainda assim, ele está relativamente otimista com o sistema finaceiro norte-americano.
"Não há falta de liquidez no sistema bancário. Tem havido, contudo, algum estresse nos fundos mútuos dos mercados, em sua maior parte antes do limite de endividamento ser elevado", afirmou o presidente do Fed de Dallas.
"Não temos visto novas preocupações de solvência aqui nos Estados Unidos."