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Retorno das execuções no Egito deixa ONU alarmada

Grupo de relatores da ONU especialistas em direitos humanos manifestaram preocupação pelo reatamento das execuções no Egito


	Forcas: nas últimas duas semanas seis homens e uma mulher foram enforcados
 (AFP)

Forcas: nas últimas duas semanas seis homens e uma mulher foram enforcados (AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 13h38.

Genebra - Um grupo de relatores da ONU especialistas em direitos humanos manifestaram nesta segunda-feira a preocupação pelo reatamento das execuções no Egito, onde nas últimas duas semanas seis homens e uma mulher foram enforcados após serem condenados por homicídio e roubo.

Após a recente confirmação da pena de morte para 183 partidários do deposto presidente Mohamed Mursi, os especialistas pediram às novas autoridades do Egito que anulem essas penas e que os acusados sejam julgados novamente e de maneira justa.

Em declaração conjunta, criticaram que houve vários defeitos nos processos, incluindo a falta de precisão das acusações, o acesso limitado aos advogados, além de realizar julgamentos à revelia do acusado e ditar sentenças maciças.

"Estamos consternados pelo uso deliberado da pena de morte em massa", disseram os relatores da ONU sobre execuções extrajudiciais, Christof Heyns; sobre a independência de juízes, Gabriela Knaul; sobre a tortura, Juan Méndez; e sobre a liberdade de expressão e opinião, Frank La Rue, entre outros.

Os tribunais egípcios ditaram pena de morte contra 1.247 pessoas e estas penas foram confirmadas em apelação em 247 casos, todos de partidários do ex-presidente Mursi.

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