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Retirada do combustível do Concordia levará de 2 a 6 semanas

O risco de vazamento é um dos fatores mais preocupantes do acidente

O 'Costa Concordia', de propriedade da companhia Costa Cruzeiros, encalhou na sexta-feira em frente ao litoral da Toscana com mais de 4 mil pessoas a bordo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 10h34.

Roma - Serão necessárias de duas e seis semanas para retirar as 2,3 mil toneladas de combustível do interior do cruzeiro 'Costa Concordia', que encalhou e adernou com 4.229 pessoas a bordo na sexta-feira em águas da ilha italiana do Giglio.

Este foi o prazo dado por Max Iguera, da companhia Cambiasso Risso e representante na Itália da empresa holandesa Smit, encarregada dos trabalhos de extração do combustível.

Em entrevista à TV 'SkyTg24', Iguera ressaltou que é muito cedo para fazer uma estimativa precisa do tempo, mas que, em uma avaliação 'muito aproximada', o trabalho vai 'levar de no mínimo de duas e no máximo de seis semanas'.

Ele indicou que as operações para extrair o combustível 'teriam de começar em poucos dias', quando forem 'completadas as 'operações preparatórias', já que é preciso organizar todos os materiais e os equipamentos para esvaziar o combustível.

O responsável na Itália da companhia Smit detalhou que vai utilizar um sistema que permite perfurar a chapa da cisterna onde está o combustível sem que este vaze, para somente depois retirar o combustível, sem risco de contaminação.

Iguera manifestou que para a remoção dos restos do cruzeiro, que está inclinado sobre seu lado direito a poucos metros do litoral da ilha do Giglio, serão necessários 'alguns meses'.

O 'Costa Concordia', de propriedade da companhia Costa Cruzeiros, encalhou na sexta-feira em frente ao litoral da Toscana com mais de 4 mil pessoas a bordo. Até o momento, o número de mortos no naufrágio é de 11 e os desaparecidos somam 22.

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Ele indicou que as operações para extrair o combustível 'teriam de começar em poucos dias', quando forem 'completadas as 'operações preparatórias', já que é preciso organizar todos os materiais e os equipamentos para esvaziar o combustível.

O responsável na Itália da companhia Smit detalhou que vai utilizar um sistema que permite perfurar a chapa da cisterna onde está o combustível sem que este vaze, para somente depois retirar o combustível, sem risco de contaminação.

Iguera manifestou que para a remoção dos restos do cruzeiro, que está inclinado sobre seu lado direito a poucos metros do litoral da ilha do Giglio, serão necessários 'alguns meses'.

O 'Costa Concordia', de propriedade da companhia Costa Cruzeiros, encalhou na sexta-feira em frente ao litoral da Toscana com mais de 4 mil pessoas a bordo. Até o momento, o número de mortos no naufrágio é de 11 e os desaparecidos somam 22.

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