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Resultados da investigação do Dreamliner saem "em semanas"

Voos com a aeronave da Boeing foram cancelados após a ocorrência de acidentes provocados pela sua bateria


	Uma Boeing B-787: as baterias de dois modelos da aeronave falharam em um intervalo de dois dias
 (Yoshikazu Tsuno/AFP)

Uma Boeing B-787: as baterias de dois modelos da aeronave falharam em um intervalo de dois dias (Yoshikazu Tsuno/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 15h50.

Washington- O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, na sigla em inglês) dos Estados Unidos está "provavelmente a semanas" de completar sua investigação sobre problemas na bateria do Boeing 787 Dreamliner e vai compartilhar as mais recentes informações sobre o jato na quinta-feira, disse a chairman do NTSB, Deborah Hersman.

"Vamos falar sobre condições especiais que foram ativadas no momento que o Dreamliner foi certificado", disse Deborah a jornalistas em pronunciamento matutino realizado pela organização Christian Science Monitor.

Todos os voos envolvendo os 50 Dreamliners atualmente ativos foram cancelados desde 16 de janeiro enquanto o NTSB, a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e outros reguladores de aviação ao redor do mundo investigam as falhas com baterias que incluem um incêndio. Não foi identificada uma causa principal.

Risco de incêndio em aeronaves sempre foi uma grande preocupação, especialmente dada a quantidade de combustível que carregam e o calor gerado por motores de jatos. Padrões de aviação dos EUA exigem que aviões tenham vários sistemas de supressão de fogo a bordo.

A FAA concedeu em 2007 ao Dreamliner condições especiais e disse que seu sistema de "conter-e-ventilar" era suficiente para controlar o acúmulo de gases tóxicos ou explosivos, exceto em situações consideradas "extremamente remotas".

Essa decisão foi alvo de escrutínio após as baterias de íon-lítio de duas aeronaves 787 falharem num intervalo de dias, causando fogo em um jato em Boston e gerando alertas e um cheiro forte que levou os pilotos do segundo avião a fazer um pouso de emergência no Japão.

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