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Resistência cubana pede à Cúpula que continue exclusão

"Estamos aqui porque os Governos eleitos da América Latina querem incluir Cuba, sua ditadura, na Cúpula das Américas", afirmou a dissidente cubana Silvia Iriondo

Porque para a dissidência "Cuba só poderia ser incluída, quando Cuba for livre e democrática" (©AFP/Archivo / Adalberto Roque)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 15h38.

Cartagena - O exílio cubano e as Damas de Branco pediram nesta quinta-feira aos governantes participantes da 6ª Cúpula das Américas que desistam de convidar Cuba às próximas edições se prevalecer o "regime totalitário e repressivo" de Raúl Castro.

"Estamos aqui porque os Governos eleitos da América Latina querem incluir Cuba, sua ditadura, na Cúpula das Américas", afirmou em Cartagena de Indias a dissidente cubana Silvia Iriondo, quem acrescentou que "incluir o regime de Havana seria excluir os direitos fundamentais dos cubanos da ilha".

Iriondo é a presidente da organização Madres y Mujeres Anti-Repressión (MAR por Cuba), com sede em Miami, da qual 11 das 330 integrantes viajaram para Cartagena de Indias. Nesta quinta-feira, elas trabalham na divulgação de vídeos com depoimentos das Damas de Branco e da dissidência interna.

Ela atua como porta-voz da dissidência cubana às vésperas da 6ª Cúpula das Américas, que ocorrerá sábado e domingo em Cartagena e está precedida de diferentes reuniões setoriais.

A maior parte dos Governos da América Latina manifestou que esta deve ser a última do continente sem a presença de Cuba, incluído o anfitrião, o presidente Juan Manuel Santos.

"Queremos ressaltar aos chefes de Estado e funcionários da Cúpula das Américas que ao mesmo tempo em que os Governos estão divulgando uma gigantesca campanha para que Cuba seja convidada à cúpula, devem se lembrar que a repressão contra os que lutam pela democracia na ilha persiste", insistiu.

Iriondo acrescentou: "reiteramos aos líderes que não permitam que o regime se insira a cúpula, porque em Cuba não há democracia, porque a autoridade cubana não só não respeita os direitos humanos, mas a única liberdade que entendem é a de humilhar o povo cubano".

Porque para a dissidência "Cuba só poderia ser incluída, quando Cuba for livre e democrática".

A ativista, quem saiu de Cuba nos anos 70 e mudou-se para Miami, concedeu entrevista em um hotel de Cartagena rodeada de suas correligionárias, todas vestidas de preto como símbolo do luto pela repressão em Cuba.

Na sala onde ocorreu a coletiva, sobre várias cadeiras vazias jaziam fotografias das Damas de Branco, uma representação delas, já que não têm autorização da deixar o país.

No sábado e domingo, 33 chefes de Estado e de Governo, todos os do continente, exceto o cubano Raúl Castro e o equatoriano Rafael Correa, quem desistiu de comparecer em protesto pela ausência de Cuba, se reunirão em Cartagena de Indias.

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"Estamos aqui porque os Governos eleitos da América Latina querem incluir Cuba, sua ditadura, na Cúpula das Américas", afirmou em Cartagena de Indias a dissidente cubana Silvia Iriondo, quem acrescentou que "incluir o regime de Havana seria excluir os direitos fundamentais dos cubanos da ilha".

Iriondo é a presidente da organização Madres y Mujeres Anti-Repressión (MAR por Cuba), com sede em Miami, da qual 11 das 330 integrantes viajaram para Cartagena de Indias. Nesta quinta-feira, elas trabalham na divulgação de vídeos com depoimentos das Damas de Branco e da dissidência interna.

Ela atua como porta-voz da dissidência cubana às vésperas da 6ª Cúpula das Américas, que ocorrerá sábado e domingo em Cartagena e está precedida de diferentes reuniões setoriais.

A maior parte dos Governos da América Latina manifestou que esta deve ser a última do continente sem a presença de Cuba, incluído o anfitrião, o presidente Juan Manuel Santos.

"Queremos ressaltar aos chefes de Estado e funcionários da Cúpula das Américas que ao mesmo tempo em que os Governos estão divulgando uma gigantesca campanha para que Cuba seja convidada à cúpula, devem se lembrar que a repressão contra os que lutam pela democracia na ilha persiste", insistiu.

Iriondo acrescentou: "reiteramos aos líderes que não permitam que o regime se insira a cúpula, porque em Cuba não há democracia, porque a autoridade cubana não só não respeita os direitos humanos, mas a única liberdade que entendem é a de humilhar o povo cubano".

Porque para a dissidência "Cuba só poderia ser incluída, quando Cuba for livre e democrática".

A ativista, quem saiu de Cuba nos anos 70 e mudou-se para Miami, concedeu entrevista em um hotel de Cartagena rodeada de suas correligionárias, todas vestidas de preto como símbolo do luto pela repressão em Cuba.

Na sala onde ocorreu a coletiva, sobre várias cadeiras vazias jaziam fotografias das Damas de Branco, uma representação delas, já que não têm autorização da deixar o país.

No sábado e domingo, 33 chefes de Estado e de Governo, todos os do continente, exceto o cubano Raúl Castro e o equatoriano Rafael Correa, quem desistiu de comparecer em protesto pela ausência de Cuba, se reunirão em Cartagena de Indias.

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