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Resfriamento de Fukushima é desligado devido a ratos mortos

Esta é a terceira vez em cinco semanas que o equipamento de refrigeração é desligado por causa de roedores

Ratos mortos na caixa de um transformador para o sistema de resfriamento da piscina de combustível gasto do reator número 2 de Fukushima (Tokyo Electric Power Co/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 08h46.

Tóquio - A danificada usina nuclear japonesa de Fukushima paralisou o resfriamento de uma piscina de combustível gasto para remover dois ratos mortos, nesta segunda-feira, na terceira vez em cinco semanas que o equipamento de refrigeração é desligado por causa de roedores.

A Tokyo Electric Power (Tepco), operadora da usina, disse que paralisou por algumas horas o resfriamento da piscina da unidade 2, que armazena barras de combustível de urânio utilizadas na usina de Fukushima Daiichi, para remover os ratos e instalar uma rede para impedir novas invasões.

No mês passado, a Tepco perdeu energia para resfriar as barras de combustível por 29 horas, uma interrupção que mais tarde foi atribuída a um rato que tinha cortado um quadro temporário.

Duas semanas mais tarde, os trabalhadores que tentavam instalar uma rede desarmaram novamente o sistema.

Em março de 2011, um tsunami se chocou contra a usina, causando o derretimento de barras de combustível em três reatores e provocando a retirada de 160 mil pessoas da região, no pior desastre nuclear do mundo desde Chernobyl, em 1986.

O incidente desta segunda-feira segue uma série de percalços, incluindo quatro vazamentos de água contaminada de poços de armazenamento subterrâneos.

Os problemas na usina, 240 km ao norte de Tóquio, resultaram numa repreensão por parte do governo e do órgão regulador nuclear, reavivando o debate público sobre se a Tepco está à altura da tarefa de desativação prevista para durar décadas.

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No mês passado, a Tepco perdeu energia para resfriar as barras de combustível por 29 horas, uma interrupção que mais tarde foi atribuída a um rato que tinha cortado um quadro temporário.

Duas semanas mais tarde, os trabalhadores que tentavam instalar uma rede desarmaram novamente o sistema.

Em março de 2011, um tsunami se chocou contra a usina, causando o derretimento de barras de combustível em três reatores e provocando a retirada de 160 mil pessoas da região, no pior desastre nuclear do mundo desde Chernobyl, em 1986.

O incidente desta segunda-feira segue uma série de percalços, incluindo quatro vazamentos de água contaminada de poços de armazenamento subterrâneos.

Os problemas na usina, 240 km ao norte de Tóquio, resultaram numa repreensão por parte do governo e do órgão regulador nuclear, reavivando o debate público sobre se a Tepco está à altura da tarefa de desativação prevista para durar décadas.

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