Exame Logo

Republicanos criticam política migratória europeia

Trump, que foi criticado por suas declarações contra os migrantes, insistiu que os EUA devem fechar suas fronteiras "até que saibamos o que está acontecendo"

Donald Trump: Trump, que foi criticado por suas declarações contra os migrantes, insistiu que os EUA devem fechar suas fronteiras "até que saibamos o que está acontecendo" (Brian Blanco/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2016 às 15h37.

Os pré-candidatos republicanos à Casa Branca denunciaram nesta terça-feira, após os atentados que deixaram ao menos trinta mortos em Bruxelas, o que consideram uma política migratória europeia muito frouxa, e recomendaram reforçar os controles nas fronteiras.

"Bruxelas era uma bela cidade, um lindo lugar com zero crimes. E agora é uma cidade de desastres. É um desastre total", disse o magnata Donald Trump em uma entrevista telefônica à Fox News, na qual reiterou sua proposta de proibir de maneira provisória a entrada de muçulmanos no território americano por medo de ataques extremistas.

Três explosões no aeroporto e no metrô de Bruxelas deixaram ao menos trinta mortos e dezenas de feridos.

As explosões foram registradas após a detenção na sexta-feira em Bruxelas de Saleh Abdeslam, principal suspeito dos ataques terroristas de Paris em novembro, após quatro meses de fuga.

Trump, que foi criticado por suas declarações contra os migrantes e suas incitações à violência nos comícios eleitorais, insistiu que os Estados Unidos devem fechar suas fronteiras "até que saibamos o que está acontecendo".

Quem quiser atacar os Estados Unidos "sofrerá muito", advertiu à rede NBC, com seu típico tom rigoroso que o levou a ser o atual favorito entre o eleitorado conservador.

"A Bélgica se converteu em um filme de terror. Acontecem coisas horríveis. As pessoas vão embora. As pessoas têm medo. E, francamente, tudo isso acontece porque as pessoas não se integram", acrescentou.

Para seu rival ultraconservador, Ted Cruz, "o ataque a Bruxelas é, em grande parte, o fruto de uma política europeia de imigração que fracassou e permitiu a afluência maciça de terroristas radicais islâmicos na Europa".

O senador do Texas propôs "colocar fim imediatamente ao mau programa do presidente (americano) de fazer dezenas de muçulmanos sírios virem".

Para ele, "não há lobo solitário". "É uma guerra com o terrorismo islâmico radical. O EI (grupo Estado Islâmico) declarou a jihad na Europa e nos Estados Unidos da América".

O governador de Ohio, John Kasich, denunciou que a "Europa abriu suas portas sem um verdadeiro processo de controle" de refugiados. E criticou as "fragilidades" da inteligência americana.

A candidata democrata Hillary Clinton estimou, por sua vez, na rede NBC que a tortura contra os extremistas "não seria eficaz" e considerou "pouco realista dizer que vamos fechar completamente nossas fronteiras a qualquer pessoa".

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta terça-feira os atentados de Bruxelas em um comunicado publicado na internet.

"Uma célula secreta de soldados do califado (...) realizou um ataque contra o estado cruzado da Bélgica, que está lutando contra o Islã e seu povo", afirmou a organização.

Veja também

Os pré-candidatos republicanos à Casa Branca denunciaram nesta terça-feira, após os atentados que deixaram ao menos trinta mortos em Bruxelas, o que consideram uma política migratória europeia muito frouxa, e recomendaram reforçar os controles nas fronteiras.

"Bruxelas era uma bela cidade, um lindo lugar com zero crimes. E agora é uma cidade de desastres. É um desastre total", disse o magnata Donald Trump em uma entrevista telefônica à Fox News, na qual reiterou sua proposta de proibir de maneira provisória a entrada de muçulmanos no território americano por medo de ataques extremistas.

Três explosões no aeroporto e no metrô de Bruxelas deixaram ao menos trinta mortos e dezenas de feridos.

As explosões foram registradas após a detenção na sexta-feira em Bruxelas de Saleh Abdeslam, principal suspeito dos ataques terroristas de Paris em novembro, após quatro meses de fuga.

Trump, que foi criticado por suas declarações contra os migrantes e suas incitações à violência nos comícios eleitorais, insistiu que os Estados Unidos devem fechar suas fronteiras "até que saibamos o que está acontecendo".

Quem quiser atacar os Estados Unidos "sofrerá muito", advertiu à rede NBC, com seu típico tom rigoroso que o levou a ser o atual favorito entre o eleitorado conservador.

"A Bélgica se converteu em um filme de terror. Acontecem coisas horríveis. As pessoas vão embora. As pessoas têm medo. E, francamente, tudo isso acontece porque as pessoas não se integram", acrescentou.

Para seu rival ultraconservador, Ted Cruz, "o ataque a Bruxelas é, em grande parte, o fruto de uma política europeia de imigração que fracassou e permitiu a afluência maciça de terroristas radicais islâmicos na Europa".

O senador do Texas propôs "colocar fim imediatamente ao mau programa do presidente (americano) de fazer dezenas de muçulmanos sírios virem".

Para ele, "não há lobo solitário". "É uma guerra com o terrorismo islâmico radical. O EI (grupo Estado Islâmico) declarou a jihad na Europa e nos Estados Unidos da América".

O governador de Ohio, John Kasich, denunciou que a "Europa abriu suas portas sem um verdadeiro processo de controle" de refugiados. E criticou as "fragilidades" da inteligência americana.

A candidata democrata Hillary Clinton estimou, por sua vez, na rede NBC que a tortura contra os extremistas "não seria eficaz" e considerou "pouco realista dizer que vamos fechar completamente nossas fronteiras a qualquer pessoa".

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta terça-feira os atentados de Bruxelas em um comunicado publicado na internet.

"Uma célula secreta de soldados do califado (...) realizou um ataque contra o estado cruzado da Bélgica, que está lutando contra o Islã e seu povo", afirmou a organização.

Acompanhe tudo sobre:BélgicaCelebridadesDonald TrumpEleições americanasEmpresáriosEstados Unidos (EUA)EuropaImigraçãoPaíses ricosPartido Republicano (EUA)

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame