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Republicano McCain pede que Trump prove ter sido grampeado

Na semana passada, em um tuíte, Trump acusou o ex-presidente Barack Obama de ter grampeado os telefones da Trump Tower

John McCain: para senador, ou Trump recua de acusações ou fornece provas de grampo de Obama (AFP/Pete Marovich/Getty Images)

John McCain: para senador, ou Trump recua de acusações ou fornece provas de grampo de Obama (AFP/Pete Marovich/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de março de 2017 às 07h15.

Washington, EUA - O senador republicano John McCain endossou neste domingo o pedido do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos à Casa Branca para que forneça evidências sobre os supostos grampos telefônicos instalados na Trump Tower - prédio onde ficam escritórios de Donald Trump - durante a campanha presidencial.

Na semana passada, em um tuíte, Trump acusou o ex-presidente Barack Obama de ter grampeado os telefones da Trump Tower.

"Penso que o presidente tem duas opções: ou ele recua das acusações ou fornece ao povo norte-americano as informações que ele merece, pois, se seu antecessor - o presidente Obama - violou a lei, temos no mínimo um sério problema", disse McCain.

A solicitação pelo Comitê de Inteligência para que evidências sejam apresentadas foi feito em uma carta enviada pelo presidente do Comitê, o republicano Devin Nunes, da Califórnia.

A informação foi dada por um assessor, que não estava autorizado a discutir publicamente sobre o assunto.

"Uma situação delicada como essa, em que um ex-presidente dos EUA é acusado de algo não apenas ilegal, mas sem precedentes, requer a corroboração de provas. O povo americano será o juiz, mas é um caso muito sério", afirmou McCain em entrevista à rede de televisão CNN.

O diretor de Inteligência Nacional de Obama, James Clapper, afirmou que os grampos não ocorreram, ao contrário das declarações de Trump.

Apesar das declarações, ainda não foram afastadas especulações de que os meios de comunicação do bilionário foram monitorados pelo governo Obama. Trump, inclusive, pediu ao Congresso que investigue o caso.

Fonte: Associated Press.

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