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República Tcheca elege presidente com voto popular

A votação direta para presidente foi estipulada em 2012, embora as funções do cargo não tenham se alterado substancialmente por essa mudança

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 15h50.

Praga - Pela primeira vez em sua história, os cidadãos da República Tcheca escolherão por voto popular o novo presidente do país, que substituirá o polêmico eurocético Vaclav Klaus como chefe de Estado.

Nesta quarta-feira se encerrou uma campanha eleitoral na qual os debates televisivos e discussões entre a população giraram justamente sobre o presidente em fim de mandato e a controvertida anistia que ele decretou no final do ano passado para libertar sete mil presos condenados por crimes leves.

Essa medida também absolveu milhares de presidiários que estavam em liberdade condicional e encerrou processos que duravam mais de oito anos, a maioria relativa a fraudes econômicas.

O financiamento da campanha, ligações com suspeitos de corrupção, infidelidades conjugais e até mesmo dirigir sob efeito do álcool foram alguns dos temas que surgiram no debate de ontem à noite entre os dois candidatos com mais chances, os ex-primeiros-ministros Milos Zeman e Jan Fischer.


Com intenções de voto de 25% e 20% respectivamente, o social-democrata Zeman, e Fischer, que dirigiu um governo de tecnocratas entre 2009 e 2010, despontam como os ganhadores do primeiro turno. A segunda etapa da votação está marcada para 25 e 26 de janeiro. Só não haverá segundo turno se um dos candidatos obtiver maioria absoluta dos votos.

Zeman defende em seu programa que a saída para crise e o fim do endividamento passam por aplicar o modelo social sueco de alta progressividade fiscal e uma alta do IVA para 25% (atualmente em 20%). Além disso, o candidato aposta no investimento em educação e saúde e no enxugamento da administração pública.

Já se Fischer se apresentou como um candidato independente e colocou ênfase no fortalecimento da economia, modernização da administração pública, incentivo à participação cidadã na legislação e redução dos privilégios dos políticos.

Outros três candidatos, segundo as pesquisas, têm somados cerca de 10% dos votos. São eles o atual ministro das Relações Exteriores, Karel Schwarzenberg; o senador socialista Jiri Dienstbier e o candidato independente Vladimir Franz, um ator, pintor e compositor que se destaca por ter 90% de seu corpo tatuado. Fecham a lista outros quatro aspirantes ao cargo, que registram apenas traços nas pesquisas.

A votação direta para presidente foi estipulada em 2012, embora as funções do cargo não tenham se alterado substancialmente por essa mudança. Ao todo, 8,5 milhões de eleitores foram convocados para comparecer às urnas.

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Praga - Pela primeira vez em sua história, os cidadãos da República Tcheca escolherão por voto popular o novo presidente do país, que substituirá o polêmico eurocético Vaclav Klaus como chefe de Estado.

Nesta quarta-feira se encerrou uma campanha eleitoral na qual os debates televisivos e discussões entre a população giraram justamente sobre o presidente em fim de mandato e a controvertida anistia que ele decretou no final do ano passado para libertar sete mil presos condenados por crimes leves.

Essa medida também absolveu milhares de presidiários que estavam em liberdade condicional e encerrou processos que duravam mais de oito anos, a maioria relativa a fraudes econômicas.

O financiamento da campanha, ligações com suspeitos de corrupção, infidelidades conjugais e até mesmo dirigir sob efeito do álcool foram alguns dos temas que surgiram no debate de ontem à noite entre os dois candidatos com mais chances, os ex-primeiros-ministros Milos Zeman e Jan Fischer.


Com intenções de voto de 25% e 20% respectivamente, o social-democrata Zeman, e Fischer, que dirigiu um governo de tecnocratas entre 2009 e 2010, despontam como os ganhadores do primeiro turno. A segunda etapa da votação está marcada para 25 e 26 de janeiro. Só não haverá segundo turno se um dos candidatos obtiver maioria absoluta dos votos.

Zeman defende em seu programa que a saída para crise e o fim do endividamento passam por aplicar o modelo social sueco de alta progressividade fiscal e uma alta do IVA para 25% (atualmente em 20%). Além disso, o candidato aposta no investimento em educação e saúde e no enxugamento da administração pública.

Já se Fischer se apresentou como um candidato independente e colocou ênfase no fortalecimento da economia, modernização da administração pública, incentivo à participação cidadã na legislação e redução dos privilégios dos políticos.

Outros três candidatos, segundo as pesquisas, têm somados cerca de 10% dos votos. São eles o atual ministro das Relações Exteriores, Karel Schwarzenberg; o senador socialista Jiri Dienstbier e o candidato independente Vladimir Franz, um ator, pintor e compositor que se destaca por ter 90% de seu corpo tatuado. Fecham a lista outros quatro aspirantes ao cargo, que registram apenas traços nas pesquisas.

A votação direta para presidente foi estipulada em 2012, embora as funções do cargo não tenham se alterado substancialmente por essa mudança. Ao todo, 8,5 milhões de eleitores foram convocados para comparecer às urnas.

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