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Repsol inicia produção no campo de Sapinhoá

Segundo informou nesta terça-feira a empresa, o campo produz petróleo "de grande qualidade"


	Logotipo da Repsol em Madri, na Espanha: a entrada em produção deste campo "marca um importante marco na estratégia de desenvolvimento da Repsol".
 (Sergio Perez/Reuters)

Logotipo da Repsol em Madri, na Espanha: a entrada em produção deste campo "marca um importante marco na estratégia de desenvolvimento da Repsol". (Sergio Perez/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 18h20.

Madri - A empresa petrolífera espanhola Repsol iniciou a exploração comercial do megacampo de Sapinhoá, situado no bloco BM-S-9 da camada pré-sal, ao conectar o poço Guará-1 à plataforma Cidade de São Paulo, que tem capacidade para extrair 120 mil barris diários.

Segundo informou nesta terça-feira a empresa, o campo produz petróleo "de grande qualidade", o que contribuirá decisivamente para os planos de crescimento da Repsol nos próximos anos.

O Guará-1 tem um potencial de produção superior a 25.000 barris por dia. Está previsto que nos próximos meses "se conectarão à plataforma novos poços, com os quais se alcançará uma produção de 120.000 barris de petróleo diários no primeiro semestre de 2014", explicou a empresa.

Em uma segunda fase de desenvolvimento do Campo de Sapinhoá, será instalado a plataforma Cidade de Ilhabela, com capacidade de produção diária de 150.000 barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás. A extração deverá começar a funcionar no segundo semestre de 2014.

O bloco BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%) em associação com a Repsol Sinopec Brasil (25%) e o BG Group (30%). O Sapinhoá é um dos maiores campos de petróleo do Brasil, com um volume recuperável total estimado em 2,1 milhões de barris equivalentes de petróleo (bep).

A entrada em produção deste campo "marca um importante marco na estratégia de desenvolvimento da Repsol", cujo Plano Estratégico 2012-2016 tem como objetivo atingir reservas e produção superiores à média da indústria.

A meta é alcançar 500.000 barris equivalentes ao dia em 2016, com uma taxa anual de substituição de reservas de pelo menos 120%. A Repsol avalia que o desenvolvimento de projetos no Brasil, Estados Unidos, Venezuela, Peru e o norte da África "é fruto do êxito exploratório da companhia desde 2008".

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